En español
La visibilización de la población afroargentina producida en los últimos años ha demandado de reconstrucciones identitarias y mnemónicas. En este trabajo centramos la atención sobre la producción social de memorias y olvidos como factor clave en la delimitación e identificación del colectivo afroargentino y, por lo tanto, como arena central de disputas y lucha política. En particular, reflexionaremos sobre el accionar de los líderes afrodescendientes y africanos en la construcción de versiones del pasado autorizadas y legitimadas para circular y transmitirse dentro y fuera del colectivo, focalizando sobre las disputas y acuerdos respecto de otros relatos con los que compiten por el carácter de verdad; fundamentalmente la narrativa nacional hegemónica y la construcción académica antropológica. Estos procesos abrieron debates sobre el pasado olvidado de los afroargentinos y sobre la legitimidad de sus portavoces.
En inglés
The visibilizing of Afro-argentinean population produced in the last years has demanded identity and mnemonic reconstructions. In this paper we focus our attention on the social production of memories and forgettings as a key element in the delimitation and identification of the Afro-Argentinean collective and, therefore, as the central arena of disputes and political struggle. In particular, we are going to reflect on the actions of Afro-descendant and African leaders in the construction of authorized and legitimized versions of the past to circulate and be transmitted inside and outside the collective, focusing on the disputes and agreements regarding other narratives with which they compete for the truth character, fundamentally the hegemonic national narrative and the anthropological academic construction. These processes opened debates on the forgotten past of Afro-Argentinean people and on the legitimacy of their spokemen.
En portugués
A visibilizaçao da população afro-argentina, produzida nos últimos anos, exigiu reconstruções identitárias e mnemónicas. Neste artigo, concentramos nossa atenção na produção social de memórias e esquecimentos como um fator chave na delimitação e identificação do coletivo afro-argentino e, portanto, como uma arena central das disputas e da luta política.`Em particular, refletiremos sobre as ações dos líderes afrodescendentes e africanos na construção de versões do passado autorizadas e legitimadas para circular e ser transmitidas dentro e fora do coletivo, fazendo foco sobre às disputas e acordos relativos a outras histórias com as quais competem pelo caráter de verdade, fundamentalmente a narrativa nacional hegemônica e a construção acadêmica antropológica. Esses processos abriram debates sobre o passado esquecido dos afro-argentinos e sobre a legitimidade de seus porta-vozes.