En español
En la selva Iryapú (Puerto Iguazú, Argentina) habitan cuatro comunidades Mbyá-Guaraní que desarrollan propuestas de turismo comunitario. Esto ha permitido diversificar sus economías en un contexto de presiones territoriales que condicionan su subsistencia. Durante el 2020 lograron potenciar la autogestión de sus proyectos mediante la conformación de la Asociación Mbyá en Turismo.
Desde un enfoque teórico, este trabajo busca analizar los factores que posibilitaron la creación de la misma, examinando su incidencia en la visibilización y revalorización del territorio. A partir de la consulta de literatura especializada y una entrevista en profundidad, se obtuvieron los datos que luego se contrastaron con los resultados logrados del trabajo de campo. Así, se evidenció que el sustento en la agricultura familiar es la condición que permitió reorganizar su propuesta turística, destacando la relevancia del territorio como variable fundamental para el desarrollo endógeno de sus proyectos.
En inglés
In the Iryapú Jungle (Puerto Iguazú, Argentina), four Mbyá-Guaraní communities develop community-based tourism proposals. This has allowed them to diversify their economies in a context of territorial pressures against their subsistence. During 2020, they managed to strengthen the self-management of their projects by creating the Mbyá Association in Tourism.
From a theoretical approach, this paper seeks to analyse the factors that made its creation possible, examining its impact on the visibility and revaluation of the territory. The information obtained from the consultation of specialised literature and an in-depth interview was then contrasted with the results of the fieldwork. This evidence shows that family farming is one of the main factors of their livelihood that allowed them to focus on reorganizing their tourism proposal. This highlights the importance of the territory as a fundamental variable for the endogenous development of their projects.
En portugués
Na selva Iryapú (Puerto Iguazú, Argentina) moram quatro comunidades Mbyá-Guaraní, que desenvolvem suas próprias propostas de turismo comunitário. Isto lhes permitiu diversificar suas economias, em um contexto de pressões territoriais que condicionam a sua subsistência. Durante 2020 conseguiram reforçar a autogestão dos seus projetos com a criação da Associação Mbyá em Turismo.
A partir de uma abordagem teórica, este trabalho procura estudar os fatores que possibilitaram a criação da mesma, examinando seu impacto sobre a visibilidade e revalorização do território. A partir da consulta de textos especializados e uma entrevista em profundidade, foram obtidos os dados que depois foram comparados/contrastados com os resultados alcançados no trabalho de campo.
Assim, evidencia-se que o sustento na agricultura familiar é a condição que lhes permitiu reorganizar sua proposta turística, destacando a relevância do território como variável fundamental para o desenvolvimento endógeno dos seus projetos.