Entre posible y lo deseable: los proyectos topográficos geodésicos de la Argentina (1912-1950)

Abstract

Desde 1912, el Instituto Geográfico Militar (IGM) propuso un plan cartográfico nacional que implicaba mediciones geodésicas, tanto de tipo altimétrico como para la medición de las coordenadas geográficas. El proyecto se consideraba superador respecto de otra clase de mediciones existentes. Sin embargo, el plan del IGM fue muy ambicioso y, a pesar de haber sido readaptado en varias oportunidades, hubo que esperar hasta fines de la década de 1940 para cumplir con los propósitos. El objetivo de este trabajo es reconstruir las prácticas desplegadas por la institución para desarrollar dicho plan. Para ello, se usaron las publicaciones realizadas por el IGM en el momento en que se presentaron los planes cartográficos. El análisis permitió concluir que los proyectos superaban no solo las expectativas, sino también las posibilidades técnicas con las que contaba el país para realizar esa clase de mediciones.

In 1912, the Military Geographical Institute (IGM) proposed a national cartographic plan that involved geodesic measurements, both of an altimetric type and for geographical coordinates. The project was considered to be superior in relation to other classes of existing measurements. Still, the IGM plan was overly ambitious and, despite having been re-adapted several times, it was necessary to wait until the end of the 1940s to fulfill its purposes. The objective of this paper is to reconstruct the practices followed by the institution in developing such plan. To this end, IGM documents released upon introduction of the cartographic plans were used. It is concluded that the projects exceeded not only the expectations, but also the technical possibilities that the country had to take these measurements.

Desde 1912, o Instituto Geográfico Militar (IGM) propõe um plano cartográfico nacional que envolve medições geodésicas, tanto do tipo altimétrico quanto para a medição das coordenadas geográficas. O projeto considerava-se superador respeito de outra classe de medições existentes. No entanto, o plano do IGM foi muito ambicioso e, apesar de ter sido readaptado em várias ocasiões, era necessário esperar até o final da década de 1940 para cumprir os objetivos. O propósito deste trabalho é reconstruir as práticas empregadas pela instituição para desenvolver o referido plano. Para isso, foram utilizadas as publicações feitas pelo IGM no momento da apresentação dos planos cartográficos. A análise permitiu concluir que os projetos excederam não somente as expectativas, mas também as possibilidades técnicas com as quais o país teve para realizar esse tipo de medições.