Un feliz cumpleaños ¿en si, si#o si#?: nota acerca de un recorte clínico en Musicoterapia

Abstract

Existen situaciones en el contexto de atención clínica en Musicoterapia que, en cierto modo, se ubican al borde del espacio de consultorio. Una de ellas, sobre la que versa el presente trabajo, se liga al recibir la invitación a concurrir al cumpleaños de un paciente, con la consiguiente necesidad de poner en juego algún tipo de respuesta por parte del profesional, la cual no será sin consecuencias: sea afirmativa, negativa o evasiva. A partir del planteamiento de una serie de preguntas que me fueron surgiendo ante el encuentro con una situación de esta índole, se intentará otorgarle a la cuestión el carácter clínico que estimo merece ya que, si bien no se desarrolla puertas adentro del consultorio, no por ello carece de las condiciones y direccionamientos que en él se buscan sostener.

There are situations in the context of clinical care in Music Therapy that, in a way, are located on the edge of the office space. One of them, about which this work is concerned, is linked to receiving the invitation to attend a patient's birthday, with the consequent need to put into play some type of response from the professional, which will not be without consequences: be affirmative, negative or evasive. Based on the formulation of a series of questions that arose in the face of a situation of this nature, I try to give the question the clinical character that I believe it deserves since, although it does not take place inside the office, not for that reason it lacks the conditions and directions that it seeks to sustain.

Existem situações no contexto do atendimento clínico em Musicoterapia que, de certa forma, se localizam na beira do espaço do consultório. Uma delas, da qual se trata este trabalho, está ligada ao recebimento do convite para assistir ao aniversário de um paciente, com a consequente necessidade de se colocar em jogo algum tipo de resposta do profissional, que não será sem consequências: seja afirmativa, negativa ou evasivo. Partindo da formulação de uma série de questões que surgiram face ao encontro com uma situação desta natureza, procuro dar à questão o carácter clínico que julgo merecer, visto que, embora não aconteça dentro do consultório, não por isso carece das condições e orientações que procura sustentar.