Creative imagination and creativity

Abstract

In the last decades the idea of creativity has gained increasing interesting in the field of philosophy, cognitive sciences, sociology, etc. and there have been renewed contribution regarding the classic idea of creativity. We consider the contribution of classic pragmatism deserve special mention – particularly in the works of Charles. S. Peirce and John Dewey. In this article, we are going to refer exclusively to the Deweyan treatment of this idea. We will sustain that Dewey’s theory provides interpretative elements which are innovative and disruptive regarding the philosophical tradition including a novelty conception of creative imagination. We will expose some consequences of his position – as we interpret it. In effect, we are going to sustain that Dewey moves away from classic demands to which a creative product involves, necessarily a radical transformation of human life, according with the idea of degrees of creativity; that Deweyan’s theory constitute an interesting insight for promoting the creative attitude; that the creative process retains the same structure in all cases - science and art, for example - and that creativity is now an intrinsic potentiality of human beings - which may be realized or not. Finally, we consider the relevance of some Deweyan thesis for nowadays positions, as in the case of the cognitive psychologist Robert Weisberg, emphasizing their coincidences and disagree.

Nas últimas décadas, a ideia de criatividade vem recebendo um interesse cada vez maior nos campos da filosofia, ciências cognitivas, sociologia, etc. e teve uma contribuição renovada com relação à ideia clássica de criatividade. Consideramos que a contribuição do pragmatismo clássico merece uma menção especial—em particular, as obras de Charles S. Peirce e John Dewey. Neste artigo, iremos nos referir, exclusivamente, ao tratamento deweyiano dessa ideia. Sustentaremos que a teoria de Dewey fornece elementos interpretativos que são inovadores e disruptivos com relação à tradição filosófica, inclusive, uma concepção inédita da imaginação criativa. Exporemos algumas consequências de sua posição— como nós a interpretamos. Com efeito, sustentaremos que Dewey afastase das demandas clássicas para as quais um produto criativo envolve, necessariamente, uma transformação radical da vida humana, segundo a ideia de níveis de criatividade; essa teoria deweyiana constitui um insight interessante para a promoção da atitude criativa; este processo criativo preserva a mesma estrutura em todos os casos—ciência e arte, por exemplo—e esta criatividade é, agora, uma potencialidade intrínseca dos seres humanos—a qual pode ser realizada ou não. Por fim, consideramos a relevância de algumas teses deweyianas para posições atuais, como no caso do psicólogo cognitivo Robert Weisberg, enfatizando as coincidências e desacordos de ambos.