Autonomía y crítica en la educación musical actual: de las representaciones institucionales a la práctica específica

Abstract

El presente artículo parte del reporte de la experiencia pedagógica de los autores en torno a lo que ha permitido visibilizar la modalidad virtual de clases de educación musical debido al ASPO (aislamiento social preventivo y obligatorio) decretado a raíz de la pandemia por COVID-19 durante el ciclo lectivo 2020. A través del relato de la experiencia pedagógica de quienes escriben se observa el abordaje de contenidos comúnmente relegados o no trabajados de manera focal, hecho que se vincula con la posibilidad de desempeñarse con un mayor grado de autonomía respecto de los objetivos de las materias consideradas troncales y de los requerimientos institucionales, principalmente, la participación en los actos escolares. Para ello se revisan críticamente algunas de las representaciones que operan sobre los hábitos escolares y a partir de las cuales se establecen acuerdos tácitos que condicionan las prácticas áulicas. Finalmente, se pone en valor la singularidad de la experiencia estética (sensible, simbólica y compleja) que ofrece la música en el contexto escolar.

This article is based on the report of the pedagogical experience of the authors regarding what has made the virtual modality of music education classes visible due to the ASPO (preventive and compulsory social isolation) decreed as a result of the pandemic by COVID-19 during the 2020 school year. Through the account of the pedagogical experience of those who write, the approach of contents commonly relegated or not worked in a focal way is observed, a fact that is linked to the possibility of performing with a greater degree of autonomy with respect to the objectives of the subjects considered core subjects and institutional requirements, mainly, participation in school events. To this end, some of the representations that operate on school habits and from which tacit agreements that condition classroom practices are established are critically reviewed. Finally, the singularity of the aesthetic experience (sensitive, symbolic and complex) offered by music in the school context is highlighted.

Este artigo baseia-se no relatório da experiência pedagógica dos autores do que tornou visível a modalidade virtual das aulas de educação musical devido á ASPO (isolamento social preventivo e obrigatório) decretada como resultado da pandemia pela COVID-19 durante o ano académico de 2020. Através do relato da experiência pedagógica daqueles que escrevem, observamos a abordagem aos conteúdos que são habitualmente relegados ou não trabalhados de forma focalizada, facto que está ligado á possibilidade de actuar com um maior grau de autonomia em relação aos objectivos das disciplinas consideradas centrais e aos requisitos institucionais, principalmente a participação em eventos escolares. Para o efeito, revemos criticamente algumas das representações que operam sobre os hábitos escolares e com base nas quais são estabelecidos acordos tácitos que condicionam as práticas em sala de aula. Finalmente, é realçada a singularidade da experiência estética (sensível, simbólica e complexa) oferecida pela música no contexto escolar.