Capacidad de resiliencia en pacientes oncológicos al principio y al final de la enfermedad

Abstract

En la presente investigación se buscó comparar la capacidad de resiliencia entre sujetos adultos (M= 43.0, DS= 12.0) en fase diagnóstico (i.e., proceso y diagnóstico) (n=30) y en fase de supervivencia (i.e., post tratamiento) (n=30) de la evolución de la enfermedad oncológica. Se administró un cuestionario sociodemográfico y la Escala de Resiliencia. Los resultados indicaron que los pacientes que se encontraban en la fase de supervivencia tenían mayor capacidad de resiliencia que los pacientes en fase de diagnóstico. Por otro lado, las mujeres que reportaban poseer apoyo familiar y quiénes se encontraban en tratamiento psicológico presentaban mayores niveles de resiliencia. Estos resultados apoyan la importancia de realizar intervenciones centradas en la influencia de factores psicológicos relevantes, tendientes a reforzar la capacidad de resiliencia durante la fase de diagnóstico, de modo de promover la salud mental en el proceso oncológico para la optimización y mejora en los resultados del tratamiento.

Na presente investigação, procuramos comparar a capacidade de resiliência entre indivíduos adultos (M = 43,0, DP = 12,0) na fase de diagnóstico (ou seja, processo e diagnóstico) (n = 30) e na fase de sobrevivência (ou seja, pós tratamento) (n = 30) da evolução da doença oncológica. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e a Escala de Resiliência. Os resultados indicaram que os pacientes que se encontravam na fase de sobrevivência apresentaram maior resiliência do que os pacientes na fase de diagnóstico. Por outro lado, as mulheres que relataram ter apoio familiar e que estavam em tratamento psicológico apresentaram maiores níveis de resiliência. Estes resultados reforçam a importância da realização de intervenções focadas na influência de fatores psicológicos relevantes, visando reforçar a capacidade de resiliência durante a fase de diagnóstico, de forma a promover a saúde mental no processo oncológico para a otimização e melhoria dos resultados do tratamento.

In the present investigation, we sought to compare the resilience capacity between adult subjects (M = 43.0, SD = 12.0) in the diagnostic phase (ie, process and diagnosis) (n = 30) and in the survival phase (ie, post-treatment) (n = 30) of the evolution of the oncological disease. A sociodemographic questionnaire and the Resilience Scale were administered. The results indicated that patients who were in the survival phase had greater resilience than patients in the diagnosis phase. On the other hand, women who reported having family support and who were in psychological treatment had higher levels of resilience. These results support the importance of carrying out interventions focused on the influence of relevant psychological factors, aimed at reinforcing the resilience capacity during the diagnosis phase, in order to promote mental health in the oncological process for the optimization and improvement of the results of the treatment.