Políticas orientadas por misiones en países semiperiféricos: el caso argentino

Abstract

En este trabajo se discute la reformulación europea del enfoque de Políticas Orientadas por Misiones (POM) y su aplicación dentro de países periféricos y semiperiféricos. Mediante un análisis comparado de POM implementadas en Argentina, se propone identificar qué limitaciones puede presentar dicho enfoque dentro de países no centrales. Los resultados indican que ciertas características vinculadas a las estructuras productivas, a las capacidades de planificación estatal y al posicionamiento geopolítico e industrial de estos países no parecen ser compatibles con el enfoque eurocentrista de estas políticas. Se concluye que las POM implementadas en la región deben hacerlo desde una perspectiva situada, que tome en cuenta las características institucionales, productivas y tecnológicas de la periferia y semiperiferia.

This paper discusses the European reformulation of the Mission-Oriented Policies (MOP) approach and its application in peripheral and semi-peripheral countries. Through a comparative analysis of MOP implemented in Argentina, the limitations of this approach in non-central countries are identified. Results indicate that certain characteristics linked to productive structures, state planning capacities and the geopolitical and industrial positioning of these countries do not seem to be compatible with the Eurocentric approach of these policies. It is concluded that MOP implementation in the region should be done from a situated perspective that takes into account the institutional, productive and technological characteristics of the periphery and semi-periphery.

Este artigo discute a reformulação europeia da abordagem da Política Orientada por Missões (POM) e sua aplicação em países periféricos e semiperiféricos. Por meio de uma análise comparativa da POM implementada na Argentina, propõe-se identificar as limitações que essa abordagem pode apresentar em países não centrais. Os resultados indicam que certas características ligadas às estruturas produtivas, às capacidades de planejamento estatal e ao posicionamento geopolítico e industrial desses países não parecem ser compatíveis com a abordagem eurocêntrica dessas políticas. Conclui-se que as POMs implementadas na região devem fazê-lo a partir de uma perspectiva situada, que leve em conta as características institucionais, produtivas e tecnológicas da periferia e da semiperiferia.