A política externa independiente (1961-1964): una história e algumas historiografias

Abstract

Between 1961 and 1964, Brazil posted a novel and distinct foreign policy, very different from that seen at almost all previous century. Pragmatic and nationalist, Brazilian diplomacy of this period was positioned, for example, against the expulsion of Cuba from the Organization of American States, honored the revolutionary Ernesto Che Guevara, resumed relations with the Soviet Union, and has strengthened the discourse in favor of decolonization and disarmament of the great powers. Although it occurred during the administration of two presidents, five foreign ministers, as well as an parliamentary period, Brazilian diplomacy showed a consistency of discourse and practice which justifies the whole period be under a sole name: "Independent Foreign Policy". This phase of Brazilian foreign policy is one of the most studied in academia and generates very different interpretations. This paper presents the leading scholars of this subject and which are the readings made about them.

Entre los años 1961 y 1964, Brasil registró un avance de la política exterior, muy diferente a la que se observa en casi todo siglo anterior. Diplomacia pragmática y nacionalista, se pusó, por ejemplo, contra la expulsión de Cuba de la Organización de los Estados Americanos, he condecorado el revolucionario Ernesto Che Guevara, reanudó las relaciones con la Unión Soviética, y ha fortalecido el discurso a favor de la descolonización y del desarme de las grandes potencias. A pesar de que ocurrió durante el gobierno de dos presidentes, cinco ministros de Relaciones Exteriores, así como durante un interstício parlamentarista en Brasil, esta política mostró una coherencia en su discurso y su práctica que justifica que todo el período quede bajo una única expressión: "Política Externa Independiente". Esta fase de la política exterior es una de las más estudiadas en el mundo académico brasileño y genera interpretaciones muy distintas. Este trabajo presenta los principales estudiosos de esta materia y las lecturas realizadas sobre ella.

Entre os anos de 1961 e 1964, o Brasil apresentou uma política externa inovadora, muito diferente daquela vista em quase todo o século anterior. De caráter pragmático e nacionalista, a diplomacia brasileira deste período se posicionou, por exemplo, contra a expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos, condecorou o revolucionário Ernesto Che Guevara, reatou relações com a União Soviética, além de ter fortalecido o discurso a favor da descolonização e do desarmamento das grandes potências. Apesar de ter ocorrido durante o governo de dois presidentes, de cinco ministros das relações exteriores, além de um interstício parlamentar, a diplomacia do Brasil apresentou uma coerência de discurso e de prática que justifica que todo o período esteja sob a denominação de Política Externa Independente. Esta fase da política exterior brasileira é uma das mais estudas na academia e gera interpretações bastante diferentes. Este trabalho apresenta os principais estudiosos deste tema e quais as principais leituras feitas a seu respeito.