Rooting of blueberry minicuttings

Abstract

This research aims to assess the effect of leaf area on rooting of semi-hardwood minicuttings of cultivar Powerblue, collected on January. Four-node segments with 3.2 cm length and 2.17 mm diameter, approximately, were taken from lateral branches of irrigated plants. The treatments were divided according to number of attached leaves: T1 – two entire leaves; T2 – one entire leaf; T3 – two leaves cut in half; T4 – one leaf cut in half. After preparation of the cuttings, their bases were immersed into a growth regulator solution (IBA) at 2,000 mg L-1 for 15 seconds. Subsequently they were put in expanded polystyrene trays (Isopor®) filled with a mix of commercial substrate (Plantmax®) and washed thick sand at 3:1 ratio. The experimental design utilized was a complete randomized block with one cultivar (Powderblue) and four types of minicuttings, with five replications, each replicate consisting of ten minicuttings. On the 90th day the cuttings were assessed for the percentage of the rooted, dead minicuttings with root, number of minicuttings showing only callus (without root), minicuttings without both callus and roots, number of the better-developed roots, length of the betterdeveloped root and buds number. Treatment 3 and 2 showed the highest percent rooting (98% and 96%, respectively) and treatment 1 showed the lowest (72%). Therefore, the use of blueberry minicuttings for propagation allowed higher use of propagative material. Furthermore, minicuttings of Powderblue with two cut leaves permitted in 90 days the formation of up to 98% of rooted minicuttings.

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da área foliar no enraizamento de miniestacas semilenhosas da cultivar Powderblue, coletadas no mês de janeiro. O material utilizado, oriundo de plantas irrigadas, foram segmentos de ramos laterais com quatro gemas, apresentando na extremidade superior as folhas conforme os tratamentos: T1-duas folhas inteiras; T2-uma folha inteira; T3-duas folhas cortadas pela metade; T4-uma folha cortada pela metade. Com o auxílio de um canivete, fez-se lesões laterais nas miniestacas a partir das gemas inferiores. Em seguida as bases foram imersas por 15 segundos, em soluções com fitorregulador ácido indol butírico (AIB), na concentração de 2000 mg.L-1. E colocadas para enraizar em bandejas de poliestireno expandido (isopor®), contendo uma mistura de substrato comercial (plantimax®) com areia grossa lavada, na proporção 3:1. O delineamento experimental utilizado foi de blocos inteiramente casualizados, com uma cultivar (Powderblue), quatro tipos de miniestacas, com cinco repetições, sendo cada repetição constituída de dez miniestacas. Aos 90 dias, avaliou-se a porcentagem de miniestacas enraizadas; miniestacas mortas com raiz; o número de miniestacas que apresentavam somente calo (sem raiz); miniestacas sem calo e sem raízes; número de raízes mais desenvolvidas; comprimento da raiz mais desenvolvida; e número de gemas (ponta verde). Houve interação da área foliar com as variáveis analisadas. Para a variável porcentagem de enraizamento, verificou-se maior percentual nos tratamentos 3 e 2 (98% e 96%, respectivamente) e menor porcentagem no tratamento 1 (72%), com duas folhas inteiras. Concluindo-se que a propagação de mirtileiro através de miniestaca possibilita um maior aproveitamento do material propagativo e que miniestacas com duas meia folha da cv. Powderblue possibilitam a formação de até 98% de estacas enraizadas no espaço de 90 dias.