Growing towards disparity: geometric morphometrics reveals sexual and allometric differences in Aparasphenodon brunoi (Anura: Hylidae: Lophyohylinae) head shape

Abstract

Sexual dimorphism and allometry feature is the main categories of intraspecific variation found in the animal kingdom, and techniques such as Geometric Morphometrics are effective to investigate variations in shape. Considering that many vertebrates exhibit substantial allometry and sexual dimorphism, we test the hypotheses that (1) Aparasphenodon brunoi displays ontogenetic and static allometry; and that (2) there is sexual dimorphism in head shape in this species. We analyzed 75 specimens of A. brunoi from Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba and found significant ontogenetic and static allometries in head shape, as well as sexual dimorphism after size correction. Regarding sexual dimorphism, females tend to have larger heads, besides slightly anteriorly positioned nostrils, smaller eyes, larger canthal ridges, narrower and longer frontoparietal ridges, and larger and laterally shifted squamosal ridges. We discuss the relevance of head morphology variation in the species, as well as the presumed consequences on the species fitness.

Dimorfismo sexual e alometria são as principais categorias de variação intraespecífica encontradas em metazoários e técnicas como a Morfometria Geométrica são eficazes para investigar variações na forma. Considerando que muitos vertebrados exibem considerável alometria e dimorfismo sexual, testamos as seguintes hipóteses: (1) Aparasphenodon brunoi exibe alometria ontogenética e estática; e (2) existe dimorfismo sexual na forma da cabeça nesta espécie. Analisamos 75 espécimes de A. brunoi do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba e encontramos alometrias ontogenética e estática significativas na forma da cabeça, além de dimorfismo sexual após a correção do tamanho. Em relação ao dimorfismo sexual, as fêmeas tendem a ter cabeças maiores, além de narinas ligeiramente posicionadas mais anteriormente, olhos menores, cristas cantais maiores, cristas frontoparietais mais estreitas e mais longas e cristas esquamosais maiores e deslocadas lateralmente. Discutimos a relevância da variação da morfologia da cabeça na espécie, bem como as consequências presumidas na aptidão da mesma.