Nuevas arenas de disputa por el sentido: discursos veganos y omnívoros en relación al habitus alimentario

Abstract

En Argentina, los discursos antiespecistas ponen en jaque toda una construcción cultural basada en el consumo de carne vacuna. Este artículo pretende analizar desde un abordaje en clave de Comunicación/ Cultura, algunas entrevistas que, en su singularidad, recuperan parte de la universalidad más patente de la argumentación desde el sentido común que sostiene todo un andamiaje de sentidos resistente al veganismo, a partir de un habitus aprendido y no cuestionado en relación con la comida. A partir de la reflexión y deconstrucción del contenido de estas entrevistas, se analizan los relatos que giran alrededor de la carne vacuna y su construcción como carne/alimento.

Na Argentina, os discursos antiespecistas colocaram em xeque toda uma construção cultural baseada no consumo da carne de vacas. Este artigo pretende analisar, sob a clave da Comunicação/ Cultura, algumas entrevistas que, em sua singularidade, recuperam parte da universalidade mais patente da argumentação desde o senso comum que sustenta um armação de sentidos resistentes ao veganismo, a partir de um habitus aprendido e não questionado em relação à comida. Com base na reflexão e desconstrução do conteúdo dessas entrevistas, analisam-se as histórias que giram em torno da carne bovina e sua construção como carne-alimento.

Antispeciesist discourses jeopardize a whole cultural construction based on the consumption of beef in Argentina. This article intends to analyze some interviews from a communication/culture point of view. These interviews, in their distinctiveness, recoup part of the most patent universality of the argument using common sense that sustains a whole framework of logics resistant to veganism are based off a learned habit and not questioned in relation to the food. Starting from the reflection and deconstruction of the content of these interviews, the discourses related to beef and its construction as meat/meal are analyzed.