O processo de integração entre os países sul-americanos sempre se notabilizou, ao longo dos tempos, por sua condição essencialmente errática e claudicante. Desde Bolívar e os libertadores que o sonho de um subcontinente unido e coeso tem despertado, em igual medida, sentimentos de conquista e frustração, esperança e desilusão, avanço e retrocesso. A retórica da integração regional, contudo, ainda que marcadamente envolta em forte carga emotiva e apaixonada, não tem gerado resultados sólidos e consistentes para o progresso da vida institucional e política dos países envolvidos nessa empreitada, embora haja algum incremento de comércio.
Esse é, especialmente, o caso do Mercado Comum do Sul, objeto de análise do presente trabalho.