En inglés
Gyropsylla spegazziniana is one of the most prominent pest insects of yerba mate culture in all production regions in Brazil, Argentina and Paraguay. Natural enemies have been recorded on G. spegazziniana nymphs and adults, including the Zoophthora radicans entomopathogenic fungus. Since there are no reports of Beauveria bassiana, the aim of this study was to register its pathogenicity with respect to this insect in a laboratory setting. Yerba mate branches were kept in glass flasks with water and we infested each leaf with 20 newly-emerged nymphs. We prepared three replicates per treatment. We sprayed conidia suspensions (1 × 109 conidia/mL) onto the branches, which we transferred to cages and kept in an acclimatized room (26 ± 1°C, 70 ± 10% of relative humidity (R.H.) with a photophase of 14 hours). We evaluated insect mortality daily, and after five days we observed a high level of pathogenicity due to the presence of the fungus, that could be visually observed on the cadaver. The total mortality varied from 25 to 70% (respectively for Unioeste 4 and CG 716) and the confirmed mortality was 30% for Unioeste 52, revealing the fungus’ potential. However, more studies are necessary in order to evaluate the strains of this fungus, as well as other species.
En portugués
Gyropsylla spegazziniana é uma das principais pragas da cultura de erva-mate em todas as regiões produtoras do Brasil, da Argentina e do Paraguai. Inimigos naturais têm sido registrados sobre ninfas e adultos de G. spegazziniana, incluindo o fungo entomopatogênico Zoophthora radicans. Como não há relatos sobre Beauveria bassiana, o objetivo deste estudo foi registrar sua patogenicidade sobre esse inseto em condições de laboratório. Ramos de erva-mate foram infestados com insetos e mantidos em frascos de vidro com água. Cada um dos ramos tinha cerca de 20 ninfas recém-emergidas/ folha, sendo preparadas 3 repetições/tratamento. As suspensões dos isolados do fungo (1 × 109 conídios/mL) foram pulverizadas sobre os ramos, que foram transferidos para gaiolas e mantidos em sala climatizada (26 ± 1°C, 70 ± 10% de Umidade Relativa (U.R.) e 14 horas de fotofase). Diariamente, realizou-se a avaliação da mortalidade do inseto, observando-se, após cinco dias da aplicação, alto nível de patogenicidade devido à presença do fungo, constatada visualmente sobre os cadáveres. A mortalidade total variou entre 25 e 70% (respectivamente para Unioeste 4 e CG 716) e a mortalidade confirmada foi de 30% para o isolado Unioeste 52, revelando o potencial do fungo. No entanto, mais estudos são necessários para avaliar novos isolados do fungo, bem como outras espécies.