La otredad en la extimidad

Abstract

El presente artículo busca destejer las nuevas configuraciones de la subjetividad en el contexto de la extimidad (Sibilia, 2008), es decir, pensar reflexivamente estos nuevos modos de ser y estar en las redes, poniendo especial atención a la configuración de las subjetividades desde la alteridad. Para tal fin se tensionan las propuestas teóricas de Lévinas, Maturana y Sibilia. Emerge entonces una nueva gestión del yo en sus coordenadas espaciales y temporales signadas por la virtualidad y las redes sociales, donde el rostro (Lévinas, 1987) y la legitimidad del otro (Maturana, 1997) adquieren presencia en un <i>like</i> o <i>emojis</i> o <i>stikers</i>. No hay rostro ni emociones que permitan configurar la alteridad, aparecen caricaturas que remedan emociones y que buscan suplir ese lugar del otro en la configuración de las subjetividades instantáneas, instagrameables y fugaces que se nos presentan.

Este artigo busca desvendar as novas configurações de subjetividade no contexto da extimidade (Sibilia, 2008), ou seja, pensar reflexivamente sobre essas novas formas de ser e de estar em rede, prestando atenção especial à configuração das subjetividades a partir da alteridade, para as quais são enfatizadas as propostas teóricas de Lévinas, Maturana e Sibilia. Em seguida, emerge uma nova gestão do eu em suas coordenadas espaciais e temporais marcadas pela virtualidade e pelas redes sociais, onde o rosto (Lévinas,1987) e a legitimidade do outro (Maturana, 1997) ganham presença em um like ou emoji ou stikers. Não existem rostos ou emoções que nos permitam configurar a alteridade, aparecem desenhos que imitam emoções e que buscam substituir esse lugar pelo outro na configuração das subjetividades instantâneas, instagramáveis e fugazes que nos são apresentadas.

The present article intends to unravel the new configurations of subjectivity in the context of extimity (Sibilia, 2008), as inreflexively thinking about these new forms of being and appearing online, putting special focus in the configuration of the subjectivity that comes from alterity. To that end, we put the theoretical proposals of Lévinas, Maturana and Sibilia in tension. A new management of the self in its spatial-temporal coordinates then emerges, engraved in virtuallity and social media, where the face (Lévinas, 1987) and the legitimacy of the other (Maturana, 1997) acquire presence in the form of a like or emojis and stikers. There is no face nor emotions that could allow to configure alterity, caricatures appear, which mimic emotions and seek to replace the place of the other configuration of the subjectivity, that becomes instant, instagrammable and fleeting.