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El Gran Chaco es uno de los biomas de las Tierras Bajas sudamericanas más recientemente poblados por los seres humanos, ha mantenido su diversidad etnolingüística y muestra evidencias de la existencia de contactos interétnicos. El objetivo de este trabajo es reconocer estructuración genética en la fracción nativa de los linajes paternos en las poblaciones chaqueñas, para lo cual se analizaron 116 individuos de poblaciones wichi, toba, chorote y mocoví de Argentina y lengua y ayoreo de Paraguay. Se identificaron los haplogrupos paternos a través de AFLP y posteriormente se determinaron los haplotipos basados en 17 microsatélites del cromosoma Y en los individuos poseedores de linajes nativos. Se agregaron 166 individuos del NOA para comparaciones regionales. Se estimaron frecuencias haplotípicas e índices de fijación. Se construyeron redes medianas y se evaluó la correlación entre las distancias geográficas y genéticas. Se realizaron Análisis de Coordenadas Principales, y se calcularon las posibles barreras genéticas (áreas geográficas donde la diferenciación genética entre poblaciones adyacentes es mayor). Se obtuvieron 167 haplotipos únicos y 43 haplotipos compartidos para las poblaciones de Gran Chaco y NOA. Las distancias FST y el análisis de autocorrelación espacial muestran estructura geográfica de aislamiento por distancia y 3 barreras que separan a tobas de Salta, lengua y ayoreo de Paraguay y mocovíes de Chaco, esperable ya que estas dos últimas son poblaciones que están geográficamente más distantes. Al agregar las muestras del NOA las barreras antes encontradas se mantienen, pero no se evidencian barreras entre las poblaciones de NOA y Gran Chaco, sugiriendo conexiones entre ambas regiones.
En inglésGran Chaco is one of the most recently peopled areas from the South American Lowlands; it has kept its ethnolinguistic diversity and shows evidence of interethnic contacts. The goal of this paper is to describe the structure of native male lineages in Gran Chaco populations, for which we analyzed 116 individuals from wichi, toba, chorote, mocoví populations in Argentina and lengua and ayoreo populations from Paraguay. We identified paternal haplogroups by AFLP and haplotypes based on 17 microsatellites. We added to the analyses 166 individuals from the Argentinian Northwest (NOA) for regional comparisons. We estimated haplotypic frequencies and fixation indexes and assessed the correlation between geographic and genetic distances. We performed Principal Coordinates Analysis and calculated possible genetic barriers. We found 167 unique haplotypes, 43of which were shared between the Gran Chaco and NOA populations. FST distances and Autocorrelation Analysis show a geographic pattern of isolation by distance and 3 barriers that segregate the toba from Salta, lengua and ayoreo from Paraguay and the mocovi from Chaco, which is expected since these last two populations are geographically more distant. These barriers persist when the Argentinian Northwest samples are added, but there is no evidence of barriers between the Gran Chaco and Northwest populations, suggesting connections between these two regions.
En portuguésO Grande Chaco é um dos biomas das Terras Baixas sul-americanas mais recentemente povoado pelos seres humanos, tem mantido sua diversidade etnolinguística e apresenta evidências da existência de contatos interétnicos. O objetivo deste trabalho é reconhecer estruturação genética na fração nativa das linhagens paternas nas populações do Chaco, para o qual foram analisados 116 indivíduos das populações wichi, toba, chorote e mocoví da Argentina, e lengua e ayoreo do Paraguai. Foram identificados os haplogrupos paternos por meio de AFLP e, posteriormente, foram determinados os haplótipos baseados em 17 microssatélites do cromossomo Y nos indivíduos possuidores de linhagens nativas. Foram adicionados 166 indivíduos do NOA para comparações regionais. As frequências dos haplótipos e os índices de fixação foram estimados. Redes medianas foram construídas e a correlação entre as distâncias geográficas e genéticas foi avaliada. Foram realizadas Análises de Coordenadas Principais, e calculadas as possíveis barreiras genéticas (áreas geográficas onde a diferenciação genética entre populações adjacentes é maior). Foram obtidos 167 haplótipos únicos e 43 haplótipos compartilhados para as populações do Grande Chaco e NOA. As distâncias FST e a análise de autocorrelação espacial mostram estrutura geográfica de isolamento por distância e 3 barreiras que separam os tobas de Salta, lengua e ayoreo do Paraguai e os mocovís do Chaco, o que é esperado visto que estas duas últimas são populações que estão geograficamente mais distantes. Quando as amostras do NOA foram adicionadas, as barreiras encontradas anteriormente foram mantidas, mas nenhuma barreira foi evidenciada entre as populações do NOA e do Grande Chaco, sugerindo conexões entre as duas regiões.
Dossier: Contribuciones antropológicas a la comprensión del pasado en el Gran Chaco sudamericano.