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El presente artículo comienza con una ligera mención de los antecedentes de la Ley Nº 27.499, principalmente el impacto que en la sociedad argentina produjo el femicidio de Micaela García, y la consecuente lucha por la visibilización de desigualdades y violencias que vienen realizando movimientos de mujeres y otras disidencias sexuales en nuestro país. Seguidamente se señala la importancia de la creación como cartera de estado al Ministerio de las Mujeres, Géneros y Diversidad por parte del Estado Nacional. Previamente a comenzar con el análisis en particular de la ley en el notariado, se reseñan algunos hitos importantes que fueron citados en los fundamentos del proyecto de ley, para comprender el espíritu de la misma. Se analizan las características y sistema del notariado que adopta nuestro país, que nos llevan a afirmar sin hesitaciones la obligatoriedad de capacitación en género de los notarios y las notarias, de conformidad a lo dispuesto por Ley Micaela, que se extienda esta capacitación hacia los empleados y empleadas de las notarías, y las consecuencias de la negativa en capacitarse. Por último, dejamos planteados algunos interrogantes con la intención de que sirvan como puntapié inicial para futuras reflexiones e instamos a los Colegios de Escribanos y al Consejo Federal del Notariado Argentino a asumir el compromiso de emprender el camino de la capacitación en género establecido por la Ley Micaela, transversalizando la perspectiva de género.
En inglésThis article begins with a slight mention of the antecedents of Law No. 27,499, mainly the impact that the femicide of Micaela García produced on Argentine society, and the consequent struggle for the visibility of inequalities and violence that women’s movements have been carrying out. and other sexual dissidents in our country. Next, the importance of the creation of the Ministry of Women, Gender and Diversity by the National State as a state portfolio is pointed out. Before starting with the particular analysis of the law in the notary public, some important milestones that were cited in the foundations of the bill are outlined, in order to understand the spirit of it. The characteristics and system of the notary public that our country adopts are analyzed, which lead us to affirm without hesitation the mandatory gender training of notaries and notaries, in accordance with the provisions of the Micaela Law, that this training be extended to employees and notary employees, and the consequences of refusal to receive training. Finally, we leave some questions raised with the intention that they serve as a starting point for future reflections and we urge the Associations of Notaries and the Federal Council of Argentine Notaries to assume the commitment of embarking on the path of gender training established by the Law Micaela, mainstreaming the gender perspective.
En portuguésEste artigo começa com uma ligeira menção aos antecedentes da Lei nº 27.499, principalmente o impacto que o feminicídio de Micaela García produziu na sociedade argentina e a conseqüente luta pela visibilidade das desigualdades e da violência que os movimentos de mulheres vêm realizando. e outros dissidentes sexuais em nosso país. Em seguida, destaca-se a importância da criação do Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade pelo Estado Nacional como pasta estadual. Antes de iniciarmos a análise particular da lei no cartório, são delineados alguns marcos importantes que foram citados na base do projeto, a fim de compreender seu espírito. São analisadas as características e sistema de notariado que o nosso país adopta, o que nos leva a afirmar sem hesitação a obrigatoriedade de formação de género dos notários e notários, de acordo com o disposto na Lei de Micaela, que esta formação seja extensiva aos colaboradores funcionários e tabeliães, e as consequências da recusa em receber treinamento. Por fim, deixamos algumas questões levantadas com o intuito de que sirvam de ponto de partida para futuras reflexões e instamos as Associações de Notários e o Conselho Federal de Notários da Argentina a assumir o compromisso de embarcar no caminho da formação em gênero estabelecido pela Lei Micaela, integrando a perspectiva de gênero.