In Spanish
En este artículo se realiza una introducción a la crítica del derecho realizada por Walter Benjamin en “Para la crítica de la violencia”. Está organizado en cinco secciones. Primero, se presentan consideraciones preliminares para la correcta comprensión de la obra. Segundo, a partir de la crítica de las teorías burguesas del derecho, se muestra el vínculo intrínseco entre régimen jurídico y violencia. Tercero, se analiza la violencia mítica que está en el origen de la dominación, la creación moderna de la vida desnuda y el estado de excepción como normalidad. Cuarto, se expone la idea de una violencia que no funda ni conserva el derecho, la violencia pura o divina, como acceso a la justicia. Finalmente, se presentan dos enfoques que retoman la crítica del derecho de Benjamin, pero arriban a conclusiones divergentes. Por un lado, la propuesta de “fuga del Estado” en la tradición posestructuralista. Por otro lado, la concepción liberacionista en la filosofía latinoamericana.
In English
This article makes an introduction to the critique of law made by Walter Benjamin in "On the Critique of Violence" It is organized in five sections. First, preliminary considerations are presented for the correct understanding of the work. Second, from the critique of bourgeois theories of law, the intrinsic link between the legal regime and violence is shown. Third, the mythical violence that is at the origin of domination, the modern creation of naked life and the state of exception as normality is analyzed. Fourth, the idea of a violence that does not found or preserve the right, pure or divine violence, as access to justice, is exposed. Finally, two approaches are presented that take up Benjamin's critique of law, but arrive at divergent conclusions. On the one hand, the proposal of "flight from the State" in the poststructuralist tradition. On the other hand, the liberationist conception in Latin American philosophy.
In Portuguese
Este artigo faz uma introdução à crítica do direito feita por Walter Benjamin em "Para a crítica da violência". Está organizado em cinco seções. Primeiramente, são apresentadas considerações preliminares para o correto entendimento da obra. Em segundo lugar, a partir da crítica às teorias burguesas do direito, mostra-se a ligação intrínseca entre o regime jurídico e a violência. Terceiro, analisa-se a violência mítica que está na origem da dominação, a criação moderna da vida nua e o estado de exceção como normalidade. Quarto, a ideia de uma violência que não funda ou preserva o direito, violência pura ou divina, é exposta como acesso à justiça. Por fim, são apresentadas duas abordagens que retomam a crítica de Benjamin ao direito, mas chegam a conclusões divergentes. De um lado, a proposta de “fuga do Estado” na tradição pós-estruturalista. Por outro lado, a concepção libertadora na filosofia latino-americana.