En español
Este estudio analiza los significados que otorgan al no nacido mujeres que atravesaron la interrupcion de sus embarazos, voluntariamente o no, en dos espacios diferenciados: un circulo de mujeres enmarcado en la espiritualidad de la Nueva Era y un caso de activismo basado en la evidencia. Desde el paradigma interpretativo y metodos cualitativos, los resultados sugieren que ellas se vinculan de modo activo con los no nacidos, los ubican en un contexto social de produccion y proponen un reconocimiento legal y/o simbolico para ellos, sin vincularse explicitamente con el activismo —a favor o en contra— por la legalizacion del aborto, sino en una clave de sanacion personal y afirmacion de sus trayectorias reproductivas.
En inglés
This study analyzes the meanings of the unborn for women whose pregnancies have been interrupted, either by abortion or miscarriage, in two different contexts: a women’s circle devoted to New Era Spirituality and a case of evidence-based activism. Based on an interpretative paradigm and qualitative methods, the article suggests that women bond with the unborn by including them in notion of social production and granting them a legal or symbolic recognition. That approach does not rule out an activism which calls for the legalization of abortion and women’s autonomous right to decisions about maternity.
En portugués
Este estudo analisa os significados que outorgam, ao não nascido, mulheres que passaram pela interrupção de sua gestação, de maneira voluntária ou não, em dois espaços diferentes: um círculo de mulheres delimitado na espiritualidade Nova Era e um caso de ativismo baseado na evidência. A partir do paradigma interpretativo e de métodos qualitativos, os resultados sugerem que as mulheres se vinculam com os não nascidos de modo ativo, posicionam-nos num contexto social de produção, propõem um reconhecimento legal e/ou simbólico para eles, sem que isso interfira no ativismo que impulsiona a legalização do aborto e a autonomia de decisão ante a maternidade.