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Proposito: con el presente articulo se busca dar noticia de como en los ultimos tiempos los tribunales argentinos han ido reconociendo el acceso al agua como un derecho fundamental, al acoger los mas significativos estandares internacionales en la materia. Descripcion: se parte de la premisa segun la cual los derechos humanos son universales, indivisibles e interdependientes, sin que sea admisible una supuesta jerarquizacion de estos. En efecto, se deshecha la idea de que los derechos economicos, sociales y culturales sean, en relacion con los derechos civiles y politicos, una suerte de derechos de segunda categoria. Por el contrario, tratandose de derechos absolutamente exigibles —al menos en sus niveles esenciales—, hasta que progresivamente se alcance el mas alto nivel posible los Estados tienen, entre otros deberes, la obligacion de cumplirlos, lo cual incluye el acceso a las instancias judiciales a fin de garantizar su efectividad. Punto de vista: en este sentido, el articulo se ocupa particularmente del derecho de todo ser humano a disponer de agua segura para uso personal y domestico, postulando su plena exigibilidad y justiciabilidad. Conclusiones: despues de hacer un repaso sobre su reconocimiento normativo interno e internacional, se da cuenta de algunas de las mas valorables decisiones de tribunales argentinos que paulatinamente han ido realizando, por via pretoriana, el derecho humano al agua.
En inglésPurpose: This article reports on how Argentine courts have been recognizing access to water as a fundamental right, applying the most significant international standards in that field. Description: Based on the premise that human rights are universal, indivisible and interdependent, and that placing them in a supposed hierarchy is inadmissible. In effect, the Argentine courts discard the idea that economic, social and cultural rights, compared to civil and political rights, could be in a second-class category. On the contrary, because these are rights whose enforcement can absolutely be demanded, at least in their essential levels, states, until they progressively reach the highest possible level, have, among other duties, the obligation to fulfill them, which includes access to the courts to guarantee their effectiveness. Point of view: In this sense, the article primarily focuses on the right of all human beings to have safe water for personal and domestic use, postulating its full enforceability and justiciability. Conclusions: After a review of its internal and international legal and regulatory recognition, the article shows how some of the most valuable rulings by Argentine courts have gradually strengthened the human right to water.
En portuguésPropósito: o presente artigo visa apresentar como, nos últimos tempos, os tribunais argentinos foram reconhecendo o acesso à água como um direito fundamental ao adotarem os mais significativos padrões internacionais na matéria. Descrição: parte-se da premissa segundo a qual os direitos humanos são universais, indivíveis e interdependentes, sem que seja admissível uma suposta hierarquização destes. Na verdade, descarta-se a ideia de que os direitos econômicos, sociais e culturais sejam, com relação aos direitos civis e políticos, uma espécie de direitos de segunda categoria. Pelo contrário, tratando-se de direitos absolutamente exigíveis —pelo menos em seus níveis essenciais—, até que progressivamente se alcance o mais alto nível possível, os Estados têm, entre outros deveres, a obrigação de cumpri-los, o que inclui o acesso às instâncias judiciais a fim de garantir sua efetividade. Ponto de vista: nesse sentido, o artigo ocupa-se particularmente do direito de todo ser humano a dispor de água segura para uso pessoal e doméstico, e postula sua plena exigibilidade e justiciabilidade. Conclusões: após uma revisão sobre seu reconhecimento normativo interno e internacional, percebem-se algumas das mais valiosas decisões de tribunais argentinos que paulatinamente foram realizando, por via pretoriana, o direito humano à água.