En español
En este artículo nos proponemos visibilizar las tramas de comunicación en salud que persisten atadas a un modelo biomédico hegemónico y cuya pretensión de universalidad dificulta la creación y manifestación de concepciones de salud de una manera integral y situada. A partir de un abordaje reflexivo, intentaremos contribuir con propuestas divergentes de los enfoques vinculados a la divulgación de contenidos científicos y técnicos como una mera operación de “traducción”, para repensar las posibilidades de articular una comunicación sensible a la trama socio-cultural, a las propias biografías y al “cuerpo vivido”. Finalmente, analizaremos cómo el abordaje de las prácticas de comunicación en salud y la producción de contenidos desde una perspectiva feminista e intercultural permite ir construyendo otras tramas posibles y vitales para pensar la comunicación en salud.
En inglés
In this article we aim to make visible health communication networks that still persist tied to the hegemonic biomedical model, and whose claim of universality hinders the creation and emergence of health concepts in an integral and situated way. Starting from a reflective approach, we will try to contribute with alternative proposals to classical perspectives tending to understand the dissemination of scientific and technical content as a mere operation of "translation", instead of rethinking other possibilities that could articulate communication strategies sensitive to sociocultural contexts, to personal biographies and the “lived body”.
Finally, we will analyze how health communication practices and content production from a feminist and intercultural perspective, allow us to build other possible and vital networks when thinking health communication.
En portugués
Neste artigo, propomos tornar visíveis as redes de comunicação em saúde que persistem atreladas a um modelo biomédico hegemônico e cuja pretensão de universalidade dificulta a criação e expressão de conceitos de saúde de forma abrangente e situada. A partir de uma abordagem reflexiva, buscaremos contribuir com propostas divergentes das abordagens relacionadas à divulgação de conteúdos científicos e técnicos como mera operação de "tradução", para repensar as possibilidades de articulação de uma comunicação sensível ao tecido sociocultural. Ás próprias biografias e ao corpo vivido.
Por fim, analisaremos abordando as práticas de comunicação em saúde e a produção de conteúdos a partir de uma perspectiva feminista e intercultural que nos permita construir outros enredos possíveis e vitais para pensar a comunicação em saúde.