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A pesquisa teve como objetivo descrever a cultura lúdica de crianças entre quatro e 11 anos, desenvolvida no ambiente doméstico, durante a pandemia de Coronavírus, e refletir sobre os impactos desse inventário na Educação Física escolar. Para tal aplicamos um questionário de forma online, seguindo a técnica de amostragem por conveniência e bola de neve. Participaram do estudo 611 adultos que convivem com crianças entre quatro e 11 anos, os quais responderam questões sobre elementos da cultura lúdica: parceiros, espaço, tempo e inventário de brincadeiras. Os dados foram analisados e apresentados por meio de estatística descritiva (frequência absoluta e relativa) e para comparar as frequências entre os grupos etários utilizamos o teste de Qui-Quadrado (P<0,05). Os resultados apontam que o inventário dos jogos é diversificado, a maioria das crianças brinca mais tempo sozinha e utiliza o espaço interno da casa. Diferenças significativas entre os grupos etários foram encontradas no tempo destinado ao brincar, sendo que o grupo das crianças mais velhas brinca menos horas que os demais. Concluímos, portanto, que a cultura lúdica, enquanto co-construção sociocultural, foi afetada pelo contexto da pandemia, o que pode acarretar possíveis implicações para o campo da Educação Física, especialmente a escolar.
In EnglishThe research aimed to describe the ludic culture of children aged between 4 and 11 in the home environment during the Coronavirus pandemic and to reflect on the impacts of this inventory on school Physical Education. To do this, we applied an online questionnaire, following the convenience and snowball sampling techniques. The study included 611 adults who live with children aged between 4 and 11, who answered questions about the elements of game culture: partners, space, time, and game inventory. The data were analyzed and presented using descriptive statistics (absolute and relative frequency) and to compare the frequencies between the age groups we used the Chi-square test (P<0.05). The results point out that the inventory of games is diversified, most children play longer alone and use the inner space of the house. Significant differences between the age groups were found in the time spent playing, with the group of older children playing fewer hours than the others. We conclude, therefore, that the ludic culture, as a sociocultural co-construction, was affected by the context of the pandemic, which may have possible implications for the field of Physical Education, especially at school.
In SpanishLa investigación tuvo como objetivo describir la cultura lúdica de los niños de entre cuatro y 11 años, desarrollada en el entorno familiar, durante la pandemia del Coronavirus y reflexionar sobre los impactos de este inventario en la Educación Física escolar. Para ello, aplicamos un cuestionario en línea, siguiendo las técnicas de muestreo por conveniencia y bola de nieve. Participaron en el estudio 611 adultos que conviven con niños de entre cuatro y 11 años, los cuales respondieron a preguntas sobre los elementos de la cultura lúdica: compañeros, espacio, tiempo y el inventario de juegos. Los datos se analizaron y presentaron mediante estadísticas descriptivas (frecuencia absoluta y relativa) y para comparar las frecuencias entre los grupos de edad se utilizó la prueba de Chi-cuadrado (P<0,05). Los resultados señalan que el inventario de juegos está diversificado, la mayoría de los niños juegan más tiempo solos y utilizan el espacio interior de la casa. Se encontraron diferencias significativas entre los grupos de edad en el tiempo asignado al juego, con el grupo de niños mayores jugando menos horas que los demás. Por lo tanto, concluimos que la cultura lúdica, como co-construcción sociocultural, se vio afectada por el contexto de la pandemia, lo que puede llevar a posibles implicaciones para el campo de la Educación Física, especialmente el escolar.