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La cuestión del enemigo interno, aliado de la conspiración comunista internacional en la órbita de América Latina, se aborda en este artículo como la aplicación sistemática de un paquete de medidas desprendidas de la Doctrina Truman y, en su trasfondo, de la inevitable paradoja del drama universal del bien contra el mal, comunismo o capitalismo, civilización o barbarie, en los lenguajes de la posguerra (Guerra Fría). En ese escenario de polaridades de las naciones del Cono Sur y Mesoamérica, consideradas por Estados Unidos de América como «necesitadas» y dependientes de la protección y salvaguarda de la Nación del Águila Imperial, se analiza cómo fueron implementadas las agencias de inteligencia, como el Departamento Administrativo de Seguridad (DAS) y la Dirección de Inteligencia de la Provincia de Buenos Aires (DIPBA), en Colombia y Argentina. Se expone cómo devino en persecución política, violación de los derechos humanos y agudización de condiciones de vida de los pobladores, quienes, al ser considerados como opositores de los Gobiernos de la época, fueron agredidos, perseguidos y asesinados. De igual forma, se establece una crítica a la Escuela de las Américas y su implementación de tácticas y estrategias contraguerrilleras que, en vez de atenuar «daños» o socializar a la población civil, ha arrojado a lo largo de décadas una estela de sistemáticas violaciones a los derechos humanos.
En inglésThe concept of the internal enemy as “the ally of the international communist conspiracy” in Latin America is addressed in this article as the systematic application of a series of measures drawn from the Truman Doctrine and, at its core, the inevitable paradox of the universal war of good vs. evil, communism vs. capitalism, civilization vs. barbarism, in the language of the post-Cold War and the polarity of the nations of the Southern Cone and Mesoamerica, considered by the United States to be in need of the protection and safeguarding of the imperial eagle nation. Within this context, we analyze how intelligence agencies such as the Administrative Department of Security (DAS) and the Secretariat of Intelligence of the Province of Buenos Aires (DIPBA) were implemented in Colombia and Argentina, respectively, giving rise to political persecution, human rights violations, and the deterioration of the living conditions of the people, who were assaulted, persecuted and assassinated for opposing the governments of the time. Likewise, the article harshly criticizes the School of the Americas for its systematic implementation of counter-guerrilla tactics and strategies, which, far from alleviating damages or socializing the civil population, has left a trail of systematic human rights violations throughout the decades.
En portuguésEste artigo aborda a questão do inimigo interno -o aliado da conspiração comunista internacional na órbita da América Latina- como uma aplicação sistemática de um conjunto de medidas resultantes da Doutrina Truman. Em seu fundo, é o resultado do paradoxo inevitável do drama universal do bem contra o mal, o comunismo ou capitalismo, civilização ou barbárie, na linguagem da Guerra Fria. A partir dessas polaridades, as nações do Cone Sul e Mesoamérica foram considerados pelos Estados Unidos como “carente” e dependente da protecção e salvaguarda. O artigo analisa como foram implementadas as agências de inteligência, tais como o Departamento Administrativo de Segurança (DAS) e a Diretoria de Inteligência da Província de Buenos Aires (DIPBA) na Colômbia e Argentina, respectivamente. Ele discute como tornou-se a perseguição, violação dos direitos humanos e ao agravamento das condições de vida das pessoas, que, sendo considerados como adversários dos governos do tempo político foram atacados, perseguidos e mortos. Da mesma forma se critica a Escola das Américas e sua implementação das táticas e estratégias contra-guerrilha; contudo em vez de atenuar os danos ou socializar a população, deixaram um rastro de violações sistemáticas dos direitos humanos ao longo de décadas.