In Spanish
La ciencia actual concibe no sólo a las ciencias duras y la tecnología como un recurso económico nacional de los estados dominantes, sino que de la mano de la economía basada en el conocimiento asigna nuevas misiones a las ciencias sociales. Por otro lado, las nuevas formas de Estado que comenzaron a gestarse en algunos países a partir de las reformas neoliberales de los años 1980 y 1990 generan nuevos desafíos a las ciencias sociales. En este artículo se analizan estos aspectos, y se propone una construcción de las ciencias sociales acumulativa, centrada más en explicar la realidad de la vida y el trabajo empírico que en discutir una y otra vez supuestas grandes o pequeñas teorías. Se concluye que, en el futuro de las ciencias sociales estarán a la orden del día cuestiones éticas, ideológicas y epistemológicas en torno a temas como desarrollo, globalización, diversidad, políticas públicas, democracia, ciudadanía, innovación responsable, futuros posibles y deseables y encrucijadas éticas.
In English
Current science conceives not only the hard sciences and technology as a national economic resource of the dominant states, but also, hand in hand with the knowledge-based economy, assigns new missions to the social sciences. On the other hand, the new forms of State that began to take shape in some countries after the neoliberal reforms of the 1980s and 1990s generate new challenges for the social sciences. In this article, these aspects are analyzed, and a construction of the cumulative social sciences is proposed, focused more on explaining the reality of life and empirical work than on discussing supposed big or small theories once again. It is concluded that, in the future of the social sciences, ethical, ideological and epistemological issues will be the order of the day regarding issues such as development, globalization, diversity, public policies, democracy, citizenship, responsible innovation, possible and desirable futures and crossroads. ethics.
In Portuguese
A ciência atual não apenas concebe as ciências duras e a tecnologia como um recurso econômico nacional dos estados dominantes, mas também, de mãos dadas à economia baseada no conhecimento, atribui novas missões às ciências sociais. Por outro lado, as novas formas de Estado que começaram a tomar forma em alguns países após as reformas neoliberais dos anos 1980 e 1990 geram novos desafios para as ciências sociais.
Neste artigo, esses aspectos são analisados e é proposta uma construção das ciências sociais cumulativas, focada mais em explicar a realidade da vida e do trabalho empírico do que em discutir repetidas vezes supostas teorias de maior ou menor importância.
Conclui-se que, no futuro das ciências sociais, questões éticas, ideológicas e epistemológicas estarão na ordem do dia em questões como desenvolvimento, globalização, diversidade, políticas públicas, democracia, cidadania, inovação responsável, futuros possíveis- desejáveis e encruzilhadas éticas.