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Los países de América Latina suelen pasar por bruscos movimientos pendulares en materia política. Los cambios de gobierno se traducen, habitualmente, en quiebres y discontinuidades que afectan las capacidades estatales de planificación y gestión pública. En particular, cuando representantes del neoliberalismo acceden a los poderes ejecutivos. En cuanto a las administraciones nacional-populares, progresistas o de izquierda, suelen carecer de métodos de gobierno y enfrentan serias dificultades en la concreción de sus metas. Una de las causas es que, como dijera Rodolfo Walsh, “la experiencia colectiva se pierde, las lecciones se olvidan”. Para enfrentar la desmemoria, este libro se recupera las experiencias y discusiones de la Argentina reciente en torno a la planificación, la gestión y la política pública. En la primera parte, quince funcionarios/as, especialistas académicos y dirigentes de los empresarios y de los trabajadores son entrevistados. Se abordan sectores tales como industria, ciencia y tecnología, agro, empleo público, energía, defensa, telecomunicaciones, integración socio-urbana y desarrollo productivo. En la segunda parte, se incluyen dos trabajos de investigación. En el primero, se reflexiona sobre la necesidad de incorporar en la formación universitaria esta problemática. En el segundo, se analizan logros y limitaciones de la planificación durante los gobiernos de Néstor Kirchner y Cristina Fernández (2003-2015).
En inglésLatin American countries often experience abrupt pendulum swings in political matters. Changes in government usually result in ruptures and discontinuities that affect the state's planning and public management capacities. This is particularly true when representatives of neoliberalism become presidents of these nations. As for left-wing administrations, they usually lack governance methods and face serious difficulties in achieving their goals. One of the causes is that, as Rodolfo Walsh said, "collective experience is lost, lessons are forgotten". This book recovers the experiences and discussions of recent Argentina regarding planning, management and public policy. In the first part, fifteen civil servants, academic specialists and business and labor leaders are interviewed. Sectors such as industry, science and technology, agriculture, public employment, energy, defense, telecommunications, socio-urban integration and productive development are addressed. The second part includes two research papers. The first one reflects on the need to incorporate this issue in university education. In the second, there is an analysis of the achievements and limitations of planning during the governments of Néstor Kirchner and Cristina Fernández (2003-2015).
En portuguésOs países latino-americanos tendem a sofrer fortes oscilações pêndulares na política. As mudanças no governo geralmente resultam em rupturas e descontinuidades que afetam a capacidade de planejamento e gestão pública do estado. Este é particularmente o caso quando os representantes do neoliberalismo acedem aos poderes executivos. Quanto às administrações nacionais-populares, progressistas ou de esquerda, elas muitas vezes carecem de métodos de governança e enfrentam sérias dificuldades para atingir seus objetivos. Uma das causas é que, como disse Rodolfo Walsh, "a experiência coletiva se perde, as lições são esquecidas". Para enfrentar esta falta de memória, este livro recupera as experiências e discussões da recente Argentina em relação ao planejamento, gestão e políticas públicas. Na primeira parte, quinze funcionários públicos, especialistas acadêmicos e líderes empresariais e trabalhistas são entrevistados. Os setores cobertos incluem indústria, ciência e tecnologia, agricultura, emprego público, energia, defesa, telecomunicações, integração sócio-urbanística e desenvolvimento produtivo. A segunda parte inclui dois trabalhos de pesquisa. O primeiro reflete sobre a necessidade de incorporar esta questão à educação universitária. O segundo analisa as realizações e limitações do planejamento durante os governos de Néstor Kirchner e Cristina Fernández (2003-2015).