Conflictos y demandas indígenas por el territorio frente al avance de la frontera hidrocarburífera en la provincia de Neuquén, Argentina

Abstract

Este trabajo indaga sobre los conflictos territoriales que experimenta el pueblo mapuche en la provincia argentina de Neuquén respecto al avance de la frontera extractiva hidrocarburífera. Desde una perspectiva de análisis sociológica cualitativa, se analizó la conflictividad originada por la explotación de hidrocarburos convencionales en la provincia, centrándose en las disputas generadas por el nuevo avance del capital extractivo para laexplotación de hidrocarburos no convencionales mediante la técnica del fracking. El análisis retoma la construcción de la territorialidad de las comunidades mapuche, sus estrategias de acción colectiva y el lugar que tienen los procesos judiciales para dirimir los conflictos.

This paper studies the territorial conflicts experienced by the Mapuche people in the Argentine province of Neuquén in the face of the advance of the hydrocarbon extractive frontier. From a qualitative sociological analysis perspective, the conflict caused by the exploitation of conventional hydrocarbons in the province was analyzed. The study focused on the disputes generated by the new advance of extractive capital for the exploitation of unconventional hydrocarbons through the fracking technique. The analysis takes up the construction of territoriality by the Mapuche communities, their collective action strategies and the role played by judicial processes in the resolution of conflicts.

Este trabalho questiona sobre os conflitos territoriais que o povo mapuche vivencia na província argentina de Neuquén a respeito do avanço da fronteira extrativista de hidrocarbonetos. De uma perspectiva de análise sociológica qualitativa, foi analisada a conflitividade originada pela exploração de hidrocarbonetos convencionais na província, focando-se nas disputas geradas pelo novo avanço do capital extrativo para explorar hidrocarbonetos não convencionais mediante a técnica do fracking. A análise retoma a construção da territorialidade das comunidades mapuche, suas estratégias de ação coletiva e o lugar que os processos judiciais têm para dirimir os conflitos.