Flash, absurd, smart mobs: avances para una genealogía de la cultura visual

Abstract

El propósito de este trabajo fue estudiar la genealogía del flashmob como forma emergente de la cultura de redes desde la perspectiva de la Cultura Visual. Convocar desde un blog a un Fiesta Silenciosa en una esquina de la ciudad, juntarse en una plaza a bailar Thriller para batir un récord Guiness, aprender una coreografía en Youtube como estrategia para luchar por una Ley Nacional de Danza, son algunos de los flashmobs, acciones efímeras, con aire vanguardista, protagonizadas por multitudes inteligentes que se organizan a través de las tecnología móvil en red con los que nos podemos encontrar en nuestra vida cotidiana desde hace ya más de una década. El enfoque genealógico propuesto por la Cultura Visual entiende la historia de los modernos medios visuales en la interdisciplina, en un sentido rizomático. Las bifurcaciones del rizoma dan cuenta de las múltiples posibilidades del flashmob y las apropiaciones que se fueron dando de esta nueva forma en disputa: hacia lo lúdico, la publicidad y la protesta.

The purpose of this work was to study the genealogy of flashmob as an emerging form of network culture from the perspective of Visual Culture. A call from a blog to a Silent Party in a corner of the city, get together in a plaza to dance Thriller to beat a Guiness record, learn a choreography on youtube as a strategy to fight for a National Dance Law, are some of the flashmobs, ephemeral actions with dadaist and situacionist air, carried out by intelligent multitudes that are organized through the mobile network technologies with which we can find ourselves in our daily life for more than a decade. The genealogical approach proposed by Visual Culture understands the history of modern visual media in the interdisciplinary in a rhizomatic sense. The bifurcations of the rhizome give account of the multiple possibilities of the flashmob and the appropriations that were given of this new form in dispute: towards the ludic, the publicity and the protest.

O propósito deste trabalho foi estudar a genealogia do flashmob como forma emergente da cultura de redes a partir da perspectiva da Cultura Visual. Convocar de um blog para uma Festa Silenciosa em um canto da cidade, juntar em uma praça para dançar Thriller para bater um record Guiness, aprender uma coreografia em youtube como estratégia de lutar por uma Lei Nacional de Dança, são alguns dos flashmobs, ações efêmeras, com ar dadaísta e situacionistas, protagonizadas por multidões inteligentes que se organizam através da tecnologia móvel em rede com os que nos podemos encontrar em nossa vida quotidiana há mais de uma década. O enfoque genealógico proposto pela Cultura Visual entende a história dos modernos meios visuais no interdisciplinar em um sentido rizomático. As bifurcações do rizoma dão conta das multíplices possibilidades do flashmob e as apropriações que se foram dando desta nova forma em disputa: para o lúdico, a publicidade e o protesto.