Este texto é um esboço interpretativo e analítico de textos quantificados anteriores de minha autoria, referidos na bibliografia. Por essa razão penso serem dispensáveis as tradicionais citações, seria repetitivo. O desenvolvimento do esboço faz parte de projeto em curso sobre Guerra Econômicas do século XXI, que conduzo atualmente com duração prevista para mais dois anos a partir desta data.
As noções de guerra econômica são com frequência objeto de confusões limitativas, ou seja, percepção de tratar apenas operações agressivas sobre preços, equilíbrio de balanças ou busca de inovações, através de mecanismos aduaneiros e embargos.
Na verdade, as guerras económicas, ao longo da História e na atualidade, vão para além disso, abrangendo pressões intimidatórias para se apoderar de recursos materiais ou humanos, sem excluir força armada com ocupação territorial caso falhem as pressões e captura de recursos financeiros públicos com base em poder político repressivo. Em qualquer dos casos, regimes específicos são criados.
Além deles, consideramos na faixa da guerra econômica, as ações sistemáticas sobre a Economia e Finanças do adversário em situações de guerra clássica, especial ou irregular e ainda comercialização de mercadorias extraídas em territórios ocupados durante guerras de posição, pelo ocupante.