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dc.date.accessioned | 2013-11-14T17:41:26Z | |
dc.date.available | 2013-11-14T17:41:26Z | |
dc.date.issued | 2013-11-14 | |
dc.identifier.uri | http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/31040 | |
dc.description.abstract | O presente artigo surgiu com o intuito de trazer à luz a análise do filme O céu que nos protege, de Bernardo Bertolucci (1990). Baseado no livro homônimo de Paul Bowles – publicado pela primeira vez em Londres (1949), pela John Lehmann Ltda. – o filme O céu que nos protege narra a história de um casal (Kit, Debra Winger, e Port, John Malkovich) que, em meio à deterioração que se instalou na Europa após a Segunda Guerra Mundial, decide conhecer o deserto africano, ao lado de um amigo, Tunner (Campbell Scott), que mais tarde tornar-se-ia amante de Kit. Na trajetória pela África, o casal e o amigo terão parcialmente a companhia da família Lyle (Jill Bennett, sra. Lyle, e Timothy Spall, Eric Lyle). Ainda que sob o impacto de uma nova geografia, e, portanto, distante do caos que varria a Europa, Port e Kit traziam consigo a aridez afetiva de um casamento que se arrastava há mais de dez anos. O deserto do Saara anunciar-se-ia como o espelho do próprio estado desertificado do casal – a incomunicabilidade. Frente à ausência de um diálogo genuíno, restava-lhes a frivolidade comportamental, fato que os levaria a uma avalanche de acontecimentos. Impossibilitados de dizerem a verdade acerca de seus anseios e aversões, Port e Kit deixavam sempre em suspenso aquilo que mais lhes incomodava. Diante de um turbilhão de sentimentos, restava-lhes o medo do ridículo, da impotência, já que é comum tornarmo-nos vulneráveis diante do “outro” para o qual confessamos o nosso sentimento: dá-lhe força e insubmissão; e a nós, que despimos nossa alma, dão-nos suscetibilidade e fraqueza, como se estivéssemos à beira de uma mendicância de afeto – seria humilhante. Portanto, Port e Kit caminhavam para o oposto do que pulsava internamente – para o silêncio, e, por conseguinte, para a fugacidade da própria verdade submersa de ambos. | pt |
dc.language | pt | es |
dc.subject | Literatura | es |
dc.subject | modernidade | pt |
dc.subject | cinematografía | es |
dc.subject | liquidez | pt |
dc.subject | Arte | es |
dc.subject | desertificação | pt |
dc.subject | diálogo | pt |
dc.subject | tempo | pt |
dc.title | Relações áridas: ausência de humanidade em O céu que nos protege | pt |
dc.type | Objeto de conferencia | es |
sedici.identifier.uri | http://citclot.fahce.unlp.edu.ar/actas-2012/Rodrigues-%20Ana%20Claudia.pdf | es |
sedici.creator.person | Rodrigues, Ana Claudia | es |
sedici.description.note | Simposio escritores que van al cine (y se les nota) | es |
sedici.subject.materias | Humanidades | es |
sedici.subject.materias | Letras | es |
sedici.description.fulltext | true | es |
mods.originInfo.place | Centro de Estudios de Teoría y Crítica Literaria | es |
sedici.subtype | Objeto de conferencia | es |
sedici.rights.license | Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5) | |
sedici.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/ | |
sedici.date.exposure | 2012-05 | |
sedici.relation.event | VIII Congreso Internacional Orbis Tertius de Teoría y Crítica Literaria | es |