O presente artigo tem por finalidade analisar o movimiento de greve das tecelãs/ões (a partir de um dado contexto), as suas origens, ações e desdobramentos, questionamentos ao sistema interno das fábricas (os regulamentos), as relações hierárquicas de poder e as lutas pela garantia do direito de associação, que resulto na paralisação de todas as atividades do ramo têxtil. A atitude em greve, as mobilizações e passeatas demonstram que a direção do movimento eo o operariado de antemão sinaliza o caráter ideológico, classista e político das ações femininas: pelas práticas radicalizadas de enfrentamento ao autoritarismo e as ameaças patronais (repressão policial, coação dos órgãos de imprensa). O movimento foi marcado por uma forte resistência, apoio coletivo e a formação de uma rede de solidariedade.