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Avaliaram-se alguns atributos químicos e físicos do solo em uma área de pastagem e fragmentos florestais de Mata Atlântica com diferentes estádios de sucessão. As áreas avaliadas foram: fragmento de floresta secundária em estádio inicial (FIN) com 20 anos de regeneração; fragmento de floresta secundária em estádio intermediário (FIT), com 25 anos de regeneração; fragmento de floresta secundária em estádio avançado (FAV) com 60 anos de regeneração e uma pastagem manejada (PA). O solo das áreas de estudo foi classificado como Cambissolo Háplico. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco repetições. Independente do estádio sucessional, a regeneração da floresta secundária por ser um sistema sem pertubação antrópica, com maior e constante aporte de resíduos vegetais, ciclagem de nutrientes e teor de carbono e nitrogênio, melhorou a fertilidade (aumento de Ca, Mg, K e capacidade de troca catiônica) e os atributos físicos do solo (menor densidade do solo e aumento de volume total de poros) em relação à pastagem na camada superficial do solo (0,0-0,1 m). Nas camadas sub-superficiais (abaixo de 0,1 m), devido a menor influência dos resíduos vegetais aportados pela serapilheira das florestas secundárias, a área sob pastagem apresentou melhores padrões de fertilidade, como menores valores de Al (0,2-0,5 m) e maiores valores de pH (0,1-0,5 m), Ca (0,1- 0,2 m), Mg (0,1-0,5 m) e saturação por bases (0,3-0,5 m). A área com FIT apresentou melhor fertilidade na camada superficial do solo (maior pH, Ca, Mg, K, capacidade de troca catiônica e menor Al) em comparação às demais áreas de floresta secundária estudadas. Também proporcionou maiores teores de C que a área com FAV e maiores valores de N do que as áreas com FIN. Em função do tempo de regeneração da floresta secundária verifica-se uma redução da densidade do solo e diâmetro médio ponderado de agregados e aumento do volume total de poros. Palavras-chave. Fertilidade do solo, física do solo, mata atlântica, desmatamento, sucessão vegetal.
En inglésWe evaluated some chemical and physical properties of soil in an area of pasture and forest fragments of Atlantic Forest with different successional stages. The areas evaluated were: secondary forest fragment in the initial stage (FIN) with 20 years of regeneration; secondary forest fragment in the intermediate stage (FIT), with 25 years of regeneration; secondary forest fragment in advanced stage (FAV) with 60 years of regeneration and pasture managed (PA). The soil of the study areas was classified as Cambisol. The experimental design was completely randomized with five replications. Regardless of successional stage, the regeneration of secondary forest by a system without anthropogenic disturbance, with greater and constant supply of plant residues, nutrient cycling and carbon and nitrogen, improved fertility (increased Ca, Mg, K and capacity cation exchange) and soil physical properties (lower soil bulk density and increased total pore volume) in relation to grazing in the surface soil layer (0.0-0.1 m). In the sub-surface layers (below 0.1 m) due to less influence of plant residues added by the litter of secondary forests, the area under pasture showed better fertility patterns, as smaller amounts of Al (0.2 to 0, 5 m) and higher pH values (0.1-0.5 m), Ca (0.1-0.2 m), Mg (0.1-0.5 m) and saturation (0.3 -0.5 m). The area with the FIT showed better fertility in the soil surface layer (higher pH, Ca, Mg, K, cation exchange capacity and lower Al) compared to other areas of secondary forest studied. Also resulted in higher levels of C that the area with FAV and larger values of N than to areas with FIN. Over time regeneration of secondary forest a reduction in bulk density and aggregate weighted and increased total pore volume average diameter occurs. Key words: Soil fertility, soil physics, forest atlântica, deforestation, plant succession.