Mais uma vez nos vemos diante de tempestades transformadoras do tempo presente. Por mais nos surpreendamos com a “violência psicológica” que a mídia nos impõe como se os eventos estivessem a nossa frente e apenas não damos a devida importância a eles até que se deflagrem como algo de interesse comum a todos, o caso do golpe de Estado em Honduras pode ser melhor compreendido se utilizarmos o método da comparação. O Golpe impetrado contra o presidente eleito de Honduras, Manuel Zelaya vem a preencher a série de atentados aos governos democráticos e constitucionais em nosso continente nos últimos 100 anos. A ação de grupos militares, apoiado pela oligarquia hondurenha, parlamento e por parte meios de comunicação, guarda semelhança com outras ações à ordem democrática nos últimos anos.