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En un área de estudio cuya literatura existente remonta a cien años, el Valle del Quimivil en Londres, provincia de Catamarca, nos preguntamos cómo construir nuestros antecedentes y qué posibilidades nos pueden habilitar en tanto los concibamos como productos “útiles” a nuestros fines de investigación. Independientemente de las particularidades de cualquier tema de estudio, la forma en que generamos e interpretamos nuestros antecedentes puede servir de disparador para reflexiones constructivas que resulten en una toma de posición en torno al uso del pasado, o bien correr el riesgo de generar falsas adscripciones ideológicas de forma implícita por omisión de la crítica. Nos proponemos examinar los enunciados de peso teórico que surgen del análisis de los antecedentes de la zona para dotarlos de historicidad y situarlos con el fin de explicitar cómo es que (nos) entendemos en una relación caracterizada por vínculos múltiples entre nuestros referentes arqueológicos empíricos, las producciones interpretativas previas, nuestros objetivos actualizados y nuestras asumidas responsabilidades como productores de verdad científica. Desde las posibilidades que brinda el uso de una metodología hermenéutica, nos preguntamos cuáles son los antecedentes científicos y arqueológicos más relevantes que han generado (explícita o implícitamente) modelos de paisaje para la región del valle del Quimivil. Diferente a preguntarnos qué es lo que se ha dicho sobre los paisajes arqueológicos de la zona, nos preguntamos: ¿Cuáles son las miradas sobre el paisaje que han sido legitimadas a través de los mecanismos históricos y tácitos de objetivación científica? ¿En qué medida podemos rescatarlos, visibilizarlos y utilizarlos para ubicarnos conceptualmente en un punto de partida para nuestras próximas interpretaciones?
In EnglishIn an area for which the literature can be traced back over a hundred years, the Quimivil Valley in Londres, Catamarca, we ask ourselves how we can build our theoretical background and which possibilities are enabled as we consider these backgrounds to be “useful” products related to our scientific goals. Independently of the particularities of any subject, the way in which we generate and interpret our backgrounds can be helpful to trigger constructive reflections over which we can assume a stance relative to the uses of the past. If not, we run the risk of implicitly generating false ideological adscriptions by omitting critique. We aim to examine the theoretical propositions that emerge from the analysis of backgrounds corresponding to this area in order to situate and endow them with historicity, with the purpose of making explicit how we understand (ourselves) in a relation characterized by multiple bonds between our empirical archaeological referents, previous interpretative productions, our current goals and our accepted responsibility as producers of “scientific truth”. Based on the use of a hermeneutic approach, we ask which are the scientific and archaeological backgrounds that have been most relevant in the (implicit or explicit) generation of landscape models for the Quimivil Valley. Rather than asking what has been said about the archaeological landscapes in the area, we ask: Which are the ways of looking upon the landscape that have been legitimized through the unspoken and historical mechanisms of scientific objectification? To what extent is it possible to rescue them, make them visible and useful to locate ourselves conceptually at a starting point for our future investigations?
In PortugueseEm uma área de estudo cuja literatura existente remonta a cem anos, o Vale do Quimivil em Londres, Província de Catamarca, nos perguntamos como construir nossos antecedentes e quais possibilidades podem nos permitir, à medida que as concebemos como produtos "úteis" para nossos objetivos de pesquisa. Independentemente das particularidades de qualquer assunto de estudo, a forma como geramos e interpretamos nossos antecedentes pode servir como um desencadeante para reflexões construtivas que resultam em uma posição sobre o uso do passado, ou correr o risco de gerar falsas informações ideológicas implicitamente por omissão de críticas. Propomos examinar os enunciados de peso teórico decorrentes da análise dos antecedentes da área para dotá-los de historicidade e colocá-los para explicar como (nos) entendemos em uma relação caracterizada por múltiplos elos entre nossas referências arqueológicas empíricas, produções interpretativas anteriores, nossos objetivos atualizados e nossas responsabilidades assumidas como produtores de verdade científica. A partir das possibilidades oferecidas pelo uso de uma metodologia hermenêutica, nos perguntamos quais são os antecedentes científicos e arqueológicos mais relevantes que geraram (explícita ou implicitamente) modelos de paisagem para a região do Vale de Quimivil. Diferentemente de nos perguntar o que foi dito sobre as paisagens arqueológicas da área, nos perguntamos: quais são os pontos de vista sobre a paisagem que foram legitimados através dos mecanismos históricos e tácitos de objetivação científica? Em que medida podemos resgatá-los, tornálos visíveis e usá-los para nos situar conceitualmente em um ponto de partida para nossas próximas interpretações?
Dossier: Abordajes actuales para el estudio de los paisajes arqueológicos