O cloridrato de fluoxetina representa um dos fármacos antidepressivos de maior comercializaçao no mercado, principalmente sob forma de ctípsulas manipuladas em farmácias. Este trabalho objetiva avaliar tres formulaçoes de 20 mg de fluoxetina com diferentes excipientes (aerosil + lactose; aerosil + amido; aerosil + carbonato de magnésio + talco). Foi determinada a umidade da matéria-prima por Karl Fischer e seu teor por cromatografia líquida de alta eficiencia (100,5% em relaçao á substancia seca), utilizando como fase móvel Agua (pH±3): acetonitrila (65:35) e detecçao em 232 nm. O teor de fluoxetina nas formulaçoes foi avaliado no dia de sua preparaçao, 15,30,45 dias após, pelo mesmo método utilizado para a matéria-prima. Concluiu-se que os teores obtidos para todas as formulac5es encontraram-se conforme as especificaçoes farmacopéicas durante os 45 dias de análise. O carbonato de magnésio, presente em urna das formulacioes interferiu na antílise cuantitativa, o que resultou em baixos teores obtidos para esta formulaçao. A lactose nao reagiu com a flüoxetina durante os 45 dias de anílise, porém ao término de 80 dias observou-se a formaçao de pequenos pontos de coloraçao marrom nos pós para cápsulas, demonstrando o desenvolvimento da reaçao de Maillard.