En español
El interés de este trabajo es ubicar el debate de los psicoanalistas de la IPA en la década del 50 sobre los desarrollos teóricos de la transferencia analítica y su uso técnico, para entender los antecedentes de la crítica efectuada por Jacques Lacan a la concepción psicológica de la transferencia posfreudiana. Realizamos un contrapunto teórico con dos autores que sirven de anclaje de la crítica lacaniana: Ida Macalpine y Daniel Lagache. Damos cuenta de que el debate que Lacan introduce en su escrito La dirección de la cura y los principios de su poder (1958) no es una lectura solitaria y original del tema, sino más bien la continuación de un debate ya instalado en el marco de la IPA donde se plantean distintas alternativas para resolver el problema de la transferencia analítica en su presentación fenoménica como repetición inconsciente.
En portugués
O interesse deste trabalho é localizar o debate dos psicanalistas do IPA nos anos 50 sobre os desenvolvimentos teóricos da transferência analítica e seu uso técnico, para compreender o pano de fundo da crítica feita por Jacques Lacan à concepção psicológica do transferência pós-freudiana. Fizemos um contraponto teórico com dois autores que servem de ancoragem da crítica lacaniana: Ida Macalpine e Daniel Lagache.
Percebemos que o debate que Lacan introduz em sua escrita A direção da cura e os princípios de seu poder (1958) não é uma leitura solitária e original do tema, mas a continuação de um debate já instalado no marco da o IPA onde diferentes alternativas são propostas para resolver o problema da transferência analítica em sua apresentação fenomenal como repetição inconsciente.
En inglés
The interest of this work is to establish the debate of the IPA psychoanalysts in the 50s about the theoretical developments of analytical transference and its technical usage, to understand the background of the criticism by Jacques Lacan to the psychological concept of post-Freudian transference. We propose a theoretical counterpoint with two authors that serve as foothold to the lacanian criticism: Ida Macalpine and Daniel Lagache. We propose that the debate introduced by Lacan in his writing The direction of treatment and the principles of its power (1958) is not a solitary and original reading of the argument but rather the pursuance of a discussion already settled in the framework of the IPA where different alternatives were raised in order to solve the problem of the analytical transference in its phenomenal presentation as an unconscious repetition.