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En este artículo analizamos las consecuencias políticas del imaginario social dominante sobre la ciencia y la tecnología, en especial el impacto que tiene sobre países dependientes como la Argentina. De manera esquemática y resumida indicamos cuatro propiedades que caracterizan a la visión hegemónica sobre el quehacer científico y tecnológico, y presentamos sus raíces teóricas en la epistemología y en la sociología así como el carácter fetichista de esta visión. Paso seguido, proponemos politizar nuestras miradas para des-fetichizar la ciencia y la tecnología, como condición necesaria para avanzar en una ciencia y tecnología que atienda a nuestras necesidades. Desde un bosquejo que ejemplifica el desajuste estructural entre agendas de investigación y realidades socio-productivas en los países periféricos, concluimos en la necesidad de un pensamiento/hacer situado, que traspase los muros de una investigación científica y tecnológica globalizada para dar lugar a la construcción de una agenda local y regional circunscripta por un proyecto nacional orientador y conforme a un modelo deseable de sociedad.
En inglésIn this article we analyze the political consequences of the dominant social imaginary on science and technology, especially the impact it has on dependent countries such as Argentina. In a schematic and summarized way we indicate four properties that characterize the hegemonic vision of scientific and technological work, and we present its theoretical roots in epistemology and sociology as well as the fetishistic nature of this vision. Next step, we propose to politicize our gaze to undo the fetishism of science and technology, as a necessary condition to advance in a science and technology that meets our needs. From an outline that exemplifies the structural decoupling between research agendas and socio-productive realities in peripheral countries, we conclude in the need for a situated thought / action, that goes beyond the walls of a globalized scientific and technological research to give rise to construction of a local and regional agenda circumscribed by a national orientation project and in accordance with a desirable model of society. Keywords: science, technology, politics, national project, dependence, developmentalism, fetishist vision of science and technology, epistemology, sociology of knowledge, center periphery relations
En portuguésNeste artigo, analisamos as conseqüências políticas do imaginário social dominante na ciência e na tecnologia, especialmente o impacto que isso tem sobre países dependentes como a Argentina. De maneira esquemática e resumida, indicamos quatro propriedades que caracterizam a visão hegemônica do trabalho científico e tecnológico, e apresentamos suas raízes teóricas na epistemologia e sociologia, bem como a natureza fetichista dessa visão. Próximo passo, propomos politizar nosso olhar para desfazer o fetichismo da ciência e da tecnologia, como condição necessária para avançar em uma ciência e tecnologia que atenda às nossas necessidades. A partir de um esboço que exemplifica a dissociação estrutural entre agendas de pesquisa e realidades sócio-produtivas em países periféricos, concluímos a necessidade de um pensamento / ação situado, que vá além dos muros de uma pesquisa científica e tecnológica globalizada para dar origem à construção de uma agenda local e regional circunscrita por um projeto de orientação nacional e de acordo com um modelo desejável de sociedade. Palavras-chave: ciência, tecnologia, política, projeto nacional, dependência, desenvolvimentismo, visão fetichista de ciência e tecnologia, epistemologia, sociologia do conhecimento, relações de centro periférico