En español
Este escrito aborda la especificidad que supone tomar por objeto al cuerpo. Para llevar a cabo esta tarea se ensayan cuatro reflexiones para (re)pensar cómo indagar al cuerpo, a saber: que es un límite epistémico partir de concebirlo como esencial u objeto material, que por lo tanto en rigor de verdad no estudiamos cuerpos, sino prácticas que lo toman por objeto, que ello implica necesariamente interpretarlo e interpelarlo como plural - es decir, sin presuponerlo como una unicidad, holista ni como una unidad dualista o una unión fruto de un integralismo - y que pensar al cuerpo compromete reflexionar acerca del contexto histórico socio-cultural en el que esa práctica investigada se desarrolla, así como sobre quienes las llevan a cabo - lo que hemos dado en llamar el entramado cuerpo-sujeto-política. Hacia el final del texto, a modo de apéndice, se esboza un conjunto de lineamientos acerca de la especificidad de analizar la educación del cuerpo.
En inglés
This paper focusses on the specificity of study the body. To perform this task we carried out four reflections to think how to investigate the object body: that it is an epistemic limit begin conceiving as essential or a material object that, therefore, strictly speaking we do not study bodies but practices which take the body as an study object, that implies necessarily interpreting and questioning the body as plural - in other words, not presuppose it as a holistic uniqueness or as a dualistic unity, or a union result of an integration of parts - and that investigate the body undertakes to think about the historical socio-cultural context in which that practice investigated develops, as well as those who carry it out -what we have called the framework body-subject-political-. Towards the end of this text, as appendix, we outline a set of guidelines about the specificity of analyzing the education of the body.
En portugués
Este artigo aborda a especificidade que implica estudar o objeto corpo. Para executar esta tarefa, são ensaiadas quatro reflexões para (re)pensar como investigar o corpo: que é um limite epistêmico partir de concebe-lo como essencial ou objeto material que, portanto, estritamente falando não se estudam corpos, senão práticas de tomá-lo por objeto, que implica necessariamente interpreta-lo e interpela-lo como plural – isto é, não pressupô-lo como uma unicidade holística ou como uma unidade dualista, ou uma união produto de um integralismo – e que pensar o corpo compromete refletir sobre o contexto sócio-histórico-cultural em que essa prática investigada se desenvolve, bem como aqueles que a executam – o que chamamos como o quadro corpo-sujeito-política–. No final do texto, como apêndice, esboça-se um conjunto de diretrizes sobre a especificidade da análise da educação do corpo.