En español
En este artículo, George Caffentzis se formula una pregunta cardinal ¿por qué nominar la actual etapa “capitalismo cognitivo” si la unión entre producción y conocimiento nos acompaña desde los inicios de la historia? ¿Qué hay de específico que amerite dicha caracterización? Abordadno los textos de Carlo Vercellone -uno de los exponentes de la corriente del capitalismo cognitivo-, y dialogando con tradiciones diversas, el autor historiza el concepto central que le da nombre a esta corriente, señalando sus aciertos y destacando sus límites e imprecisiones. Particularmente, analiza una problemática estructural que subyace en las premisas de esta corriente: se carece de una definición de la noción de conocimiento y, más aún, se pasa por el alto el problema que esta carencia representa. Para el autor, no se trata de distinguir al conocimiento en base a su carácter de verdad, sino de distinguir y definir que el conocimiento crea valor y puede ser mercantilizado, permitiéndose, incluso, dudar de la imposibilidad de su mensura en unidades de tiempo.
En inglés
In this article, George Caffentzis makes a cardinal question: why call the current stage "cognitive capitalism" if the union between production and knowledge accompanies us from the beginning of history? What is specific about this characterization? Approaching Carlo Vercellone’s texts, one of the exponents of the approach of cognitive capitalism, and in dialogue with diverse traditions, the author historicizes the central concept that gives its name to this approach, pointing out its successes and highlighting its limits and inaccuracies. Particularly, it analyzes a structural problem that underlies the premises of this current: a definition of the notion of knowledge is lacking and, moreover, the problem that this deficiency represents is overlooked. For the author, it is not a matter of distinguishing knowledge based on its character of truth, but of distinguishing and defining that knowledge creates value and can be commodified, allowing even to doubt about the impossibility of its measurement in units of time.
En portugués
Neste artigo, George Caffentzis faz uma pergunta cardinal: por que nomear o estágio atual "capitalismo cognitivo" se a união entre produção e conhecimento nos acompanha desde o início da história? O que é específico que merece essa caracterização? Dirigindo-se aos textos de Carlo Vercellone, um dos expoentes do “capitalismo cognitivo” atual, e em diálogo com diferentes tradições, o autor historiciza o conceito central que dá nome a esta tendência, apontando os seus sucessos e destacando os seus limites e imprecisões. Em particular, analisa um problema estrutural subjacente às premissas dessa corrente: falta-lhe uma definição da noção de conhecimento e, além disso, o problema que essa falta representa é negligenciado. Para o autor, não se trata de distinguir o conhecimento com base em seu caráter de verdade, mas de distinguir e definir o que o conhecimento cria valor e pode ser mercantilizado, permitindo até mesmo duvidar da impossibilidade de medi-lo em unidades de tempo.