In Spanish
El cultivo del arándano, prácticamente desconocido en Argentina dos décadas atrás, se desarrolla incipientemente durante la década de 1990 y experimenta un marcado crecimiento tras la salida de la convertibilidad y la devaluación de la moneda en 2002. Desde entonces, tanto la superficie implantada como el volumen producido aumentan de forma constante hasta 2008, ubicándose nuestro país en el segundo lugar dentro de los exportadores del hemisferio sur, después de Chile. Este proceso de crecimiento, sin embargo, se detiene a partir de ese año, cuando el sector entra en crisis, implicando el cierre de varios establecimientos.
Por otra parte, se trata de una actividad altamente demandante de mano de obra transitoria, sobre todo para el período de cosecha, que se realiza de forma manual y tiene una duración de apenas dos meses. Se suele afirmar que la orientación exportadora de las nuevas producciones agrícolas modifica las pautas de comportamiento empresarial en relación a la mano de obra, en términos de una mayor formalidad de los mercados de trabajo. Poniendo en cuestión estos planteos, el presente artículo tiene por objetivo analizar la crisis reciente que atraviesa la producción de arándanos en Argentina y sus efectos sobre las condiciones laborales de los trabajadores empleados en las tareas de cosecha en la provincia de Entre Ríos.
In English
The production of blueberries, practically unknown in Argentina two decades ago, has developed incipiently during the 1990s and experimented a sensible growth after the fall of the convertibility and the currency devaluation of 2002. Since then, the cultivated surface as well as the volume of production have increased until 2008, placing our country second among the southern hemisphere's exporters, after Chile. However, this process of growth stops since that year, when the sector enters a crisis, entailing the bankruptcy of several companies.
On the other hand, it's an activity with high demand of transitory workforce, especially for the harvest period, wich is done manually and lasts only two months. It's often said that the export orientation of the new agricultural productions modifies the rules of corporate behavior towards the workforce, in terms of higher formality of the labour markets. Challenging this ideas, this article intends to analize the recent crisis that the cultivation of blueberries in Argentina is going through and its effects upon the labour conditions of workers employed in the harvest tasks in the province of Entre Rios.
In Portuguese
Cultivo de mirtilo, praticamente desconhecido na Argentina há duas décadas, incipientemente desenvolvido durante a década de 1990 e experimentou um crescimento acentuado após o fim da convertibilidade ea desvalorização da moeda em 2002. Desde então, tanto a superfície implantado e volume produzido aumentou de forma constante até 2008, colocando o país em segundo lugar no que os exportadores do hemisfério sul, depois de Chile. Esse crescimento, no entanto, é interrompido a partir desse ano, quando o setor está em crise, envolvendo o encerramento de vários estabelecimentos.
Além disso, é uma atividade altamente exigente transitoriamente mão de obra, especialmente para o período de colheita, que é feita manualmente e dura apenas dois meses. Costuma-se dizer que a orientação para a exportação de novos padrões de produção agrícola mudou o comportamento das empresas em relação ao trabalho, em termos de maior formalidade do mercado de trabalho. Pôr em causa estas declarações, o presente artigo tem como objetivo analisar a recente crise na produção de mirtilo na Argentina e seus efeitos sobre as condições de trabalho dos trabalhadores empregados no trabalho de colheita, na província de Entre Rios.