Este escrito é fruto de uma pesquisa teórica, estudos e discussões sobre a criança e as interfaces com o mundo adulto. Iniciamos com um convite tentador: Vem dançar, Vem dançar! Onde expomos preocupações sobre as “danças” que nossas crianças dançam, envolvidas por influências da Indústria Cultural e suas repercussões na escola. Pensando nas danças exibidas às crianças, surgem inquietações referentes aos sentidos e significados atribuídos aos movimentos pensados pelos adultos e comercializados impetuosamente.
Questionando-nos sobre: O que vamos dançar? Quem vai nos ensinar? Salientamos que é fundamental que a dança seja compreendida sob um olhar crítico na escola, que a criança possa vivenciar diferentes formas de movimento, técnicas, expressões e não reproduzir as imposições da mídia, mas questionar e refletir dialogicamente acerca das letras musicais que estão cantando e dos movimentos que estão dançando.