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dc.date.accessioned 2021-03-15T13:13:50Z
dc.date.available 2021-03-15T13:13:50Z
dc.date.issued 2011
dc.identifier.uri http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/114867
dc.description.abstract Os corpos são pura linguagem e poder. Muito pouco de natureza existe neles. Práticas discursivas e práticas não discursivas construíram nossos corpos; discursos históricos carregados de poder, ditaram como deveria ser um ho mem e consequentemente, como deveria ser uma mulher. Este texto tenta demonstrar que cultura ou que discurso atemporal construiu a mulher. Como o corpo da mulher, foi pensado e como foi inventada a “natureza feminina”. Platão nomeia a “natureza feminina”, responsabilizando a matriz (útero) pelas doenças femininas. Hipócrates, seguindo Platão, teoriza a “sufocação uterina” relacionando o fraco com o feminino e o forte com o masculino, hierarquizando os sexos desde a geração. Platão e Hipócrates unem-se na concepção da mulher encarada como matriz; a semente, a produção, é exclusiva do masculino. Aristóteles, talvez o mais influente filósofo grego, elabora um modelo explicativo sobre a geração, a determinação do sexo e a existência das monstruosidades em duas obras: A Geração dos Animais e As partes dos animais, designando ao feminino, inferioridade em todos os planos. O tamanho do cérebro, conceito utilizado durante muito tempo para caracterizar a mulher como um ser inferior, aparece pela primeira vez em Aristóteles. Segundo o filósofo, a mulher é um defeito, doente por natureza. Aristóteles é o primeiro pensador a transformar a diferença sexual em desigualdade, demonstrando que corpo é produto de momentos específicos, históricos e culturais, enfim, um trabalho de arte. A aliança do pensamento filosófico grego com outros discursos, especialmente o religioso, foi fundamental para definir a moral sexual ocidental. A final, o que tem de natureza em nosso corpo? A natureza que sempre no mearam em nosso corpo e em nossa subjetividade é natural ou uma construção social, política e cultural? Quando se designa uma “natureza feminina”, retira-se o caráter de construção do discurso que imputa à mulher, funções, papéis e comportamentos e, ao mesmo tempo, a transforma em mera espectadora de uma situação que parece imutável. A filosofia em sua perene preocupação com o sentido da vida, das relações entre os seres, foi também o discurso que se preocupou com o sexo. Esta preocupação em classificar a diferença sexual em relação a outros tipos de diferenças acabou por transformar em certeza científica a inferioridade feminina. F ilosofia e M edicina estavam ligadas a uma arte de viver, que era simultaneamente médica e ética. pt
dc.language pt es
dc.subject Corpo es
dc.subject Mulheres es
dc.subject História es
dc.title O corpo das mulheres tem história pt
dc.type Objeto de conferencia es
sedici.identifier.uri http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.4948/ev.4948.pdf es
sedici.identifier.issn 2250-5695 es
sedici.creator.person Colling, Ana María es
sedici.description.note Eje 11: Cuerpos, disciplinamiento y normatividad es
sedici.subject.materias Ciencias Sociales es
sedici.description.fulltext true es
mods.originInfo.place Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación es
sedici.subtype Objeto de conferencia es
sedici.rights.license Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5)
sedici.rights.uri http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/
sedici.date.exposure 2011-09
sedici.relation.event II Jornadas del Centro Interdisciplinario de Investigaciones en Género (La Plata, Argentina, 28, 29 y 30 de septiembre de 2011) es
sedici.description.peerReview peer-review es
mods.recordInfo.recordContentSource Memoria académica es


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Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5) Excepto donde se diga explícitamente, este item se publica bajo la siguiente licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Argentina (CC BY-NC-ND 2.5)