En español
Este artículo se propone aportar a la comprensión de la realidad socioocupacional de los y las jóvenes que acceden a estudios superiores en la Argentina. Para ello se analizará la heterogeneidad de sus situaciones laborales a partir de un análisis diacrónico (2008 y 2017) y cuantitativo (procesamiento estadístico de microdatos, EPH- INDEC). Estas serán abordadas desde el análisis de la condición de actividad, y de la “calidad” de las ocupaciones a las que acceden.
Aunque la mayoría de quienes asisten a una institución de educación superior se encuentra en la inactividad, alrededor de un tercio logra trabajar y estudiar simultáneamente, y la mayoría lo hace bajo relación asalariada no registrada, presentando marcadas diferencias según género y estrato socioeconómico. En el período 2008-2017 observamos la generación de escenarios laborales cada vez más distantes entre jóvenes estudiantes provenientes de diferentes estratos sociales.
En inglés
This article aims to contribute to the understanding of the socio-occupational reality of young people who access higher education in Argentina. In order to do is, we will analyze the heterogeneity of their employment situations based on a diachronic (2008 and 2017) and quantitative analysis (statistical processing of microdata bases, EPH-INDEC). They will be addressed from the analysis of the labour force participation, and the “quality” of occupations.
Although the majority of higher-level students are inactive, around a third manage to work and study simultaneously, and the majority do so under an unregistered employment, with marked differences to gender and socioeconomic status. In the 2008-2017 period, we observed the generation of increasingly different job scenarios among young students from different social classes.
En portugués
Este artigo tem como objetivo contribuir para a compreensão da realidade sócio-ocupacional de jovens que ingressam no ensino superior na Argentina.
Para isso, a heterogeneidade das situações de trabalho será investigada com base em análises diacrônicas (2008 e 2017) e quantitativas (processamento estatístico de bases de microdados, EPH-INDEC). Elas serão atingidas a partir da análise da condição da atividade e da “qualidade” das ocupações a que acessam.
Embora a maioria dos estudantes de ensino superior esteja economicamente inativa, quase um terço consegue trabalhar e estudar simultaneamente, e a maioria tem com uma relação salarial não registrada, mostrando diferenças marcantes de acordo com o gênero e o estrato socioeconômico. No período 2008-2017, observamos a geração de cenários de trabalho cada vez mais diferenciais entre jovens estudantes de diferentes estratos sociais.