En español
Este artículo surge a partir de la necesidad de hablar de lo “no escrito” en el Tango. A los que tocamos tango alguna vez nos han dicho hemos dicho “ponele más mugre che” ¿Pero que es poner mugre?; ¿es tocar más fraseado? ¿más ornamentado? ¿más lento o más rápido?¿más piano o más forte? ¿más corto o más largo? Es por eso que aquí propongo, partiendo de los recursos interpretativos, un abordaje del tango en el piano a través del análisis de tres tangos para piano solo: La Franela por Manuel Campoamor (1911), Griseta por Enrique Delfino (1927) y Mal de amores por Osvaldo Tarantino (1991). En primer lugar, describo los recursos interpretativos en el Tango, posteriormente hago una breve contextualización histórica de la labor de cada pianista/compositor, continúo con un análisis descriptivo de algunos aspectos esenciales de las obras y finalmente procedo al análisis de los recursos interpretativos de las grabaciones y transcripciones de dichos tangos.
En portugués
Este artigo resulta da necessidade de falar do “não escrito” no Tango. Todos aqueles de nós músicos de tango ouvimos ou falamos alguma vez “ponele más mugre che” ("bota mais sujeira"). Mas o que é "botar sujeira"? É tocar mais fraseado? Mais ornamentado? Mais lento ou mais rápido? Mais piano ou mais forte? Mais curto ou mais longo? Face a estas perguntas proponho aqui, partindo dos recursos interpretativos, uma abordagem do tango no piano através da análise de três tangos para piano solo: La Franela de Manuel Campoamor (1911), Griseta de Enrique Delfino (1927) e Mal de amores de Osvaldo Tarantino (1991). Primeiramente descrevo os recursos interpretativos no Tango, depois faço um breve contextualização histórica do trabalho de cada pianista / compositor, para continuar com uma análise descritiva de alguns aspectos essenciais das obras. Finalmente apresento a análise dos recursos interpretativos das gravações e transcrições destes tangos.
En inglés
This article was born from a need to talk about what is the "unwritten" in Tango. Those of us who play tango, have been told or we have said “put more dirt on it che” But what does it mean to put dirt ?; Is it playing with extra tango phrasing? More ornaments? Slower or faster? More or less piano or forte? Shorter? longer? That is why here I propose, based on interpretive resources, an approach to tango performance on the piano through the analysis of three tangos for soloist piano: La Franela by Manuel Campoamor (1911), Griseta by Enrique Delfino (1927) and Mal de Amores by Osvaldo Tarantino (1991). First, I describe the interpretive resources in Tango, then I contextualize briefly the work of each pianist / composer, to continue with a descriptive analysis of some essential aspects of these works and finally I proceed with the analysis of the interpretative resources of the recordings and transcriptions of these tangos.