A pretensão deste trabalho é a de analisar a partir dos documentos da Delegacia de Ordem Política e Social do Estado do Paraná (DOPS/PR) como a polícia política estava agindo na atividade de vigilância e repressão às ações estudantis antes e depois do golpe, focando as experiências dos estudantes que se exilaram no Cone Sul. Nosso enfoque recai sobre os estudantes que organizados através do movimento estudantil, desde o final da década de 1950 e início de 1960, demonstraramse envolvidos com o amplo projeto em defesa do nacionalismo que abarcava vários movimentos sociais, desenvolvendo ações políticas e culturais em resposta ao contexto conflitante que envolvia questões sociais, econômicas, políticas, ideológicas e partidárias.