A formação superior, nas ultimas décadas veio formando profissionais voltadas às demandas do capital, ficando evidente nos projetos pedagógicos curriculares das universidades. No sistema capitalista, a formação é tratada como uma forma de qualificar o trabalhador, para que possa se inserir no mercado de trabalho. Entendemos que tanto a Argentina quanto o Brasil, são países do capitalismo dependente, e historicamente tem cumprido uma função especifica dentro do sistema capitalista. Na área dos conhecimentos, cumpre a função especifica de aplicar e reproduzir os conhecimentos dos países centrais. Neste contexto entendemos a necessidade de estudarmos a realidade da formação em EF de dois países que se colocam na história enquanto dependentes no processo de produção de conhecimento e formação profissional, o Brasil e a Argentina. Temos o interesse de contribuir no entendimento de que as realidades apresentadas nos Projetos Pedagógicos de Curso destes cursos fragmentam o conhecimento das ciências e com isso, contribuem para um processo de formação unilateral, baseado em uma concepção de conhecimento pragmático e subordinado ao mundo da empregabilidade.