En portugués
No presente estudo examina-se a cena de agón na Alceste de Eurípides. O agón está situado no quarto episódio, quando o corpo de Alceste recebeu todos os preparativos para o funeral e Admeto já hospedou Héracles no palácio, sem avisá-lo, porém, dos últimos acontecimentos. Este quarto episódio é o que tem mais versos (360), o que poderia resultar no alongamento da ação e consequente queda de tônus emocional. No entanto, Eurípides o compôs com elementos diversificados, podendo ser dividido em cenas, o que acaba conferindo certa agilidade à sucessão de acontecimentos que aceleram o fim da peça. Tomamos como base os comentários de A. M. Dale e os de L P. E. Parker, porém, sempre que necessário, recorremos à edição de James Diggle e à de D. J. Conacher.
Outro texto importante para a discussão do agón em Alceste é o livro de Michael Lloyd, The Agon in Euripides.
En inglés
In this study, I examine the agon scene in Euripides’ Alcestis. The agon is placed in the 4th episode, when Alcestis’ corpse has recieved all preparations for the funeral, and Admeto has already accomodated Heracles in the palace, without telling him, however, about the last occurrences. This episode is the biggest of the play with 360 verses, what could cause the prolongation of the action and consequently the decline of the emotional tonus. Nevertheless, Euripides has composed this episode with very diversified elements, that it could be divided in scenes, what confers certain agitily to the events succession that accelerates the end of the play. I took as basis the commentaries by A. M. Dale and by L P. E.
Parker, and whenever necessary, I have also recurred to the James Diggle’s and D. J Conacher’s editions. Another important text for the present discussion of the agon in Alcestis is the book by Michael Lloyd, The Agon in Euripides.