A Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia promoveu, entre os dias 04 e 08 de maio de 2015, a primeira edição da SETE – Semana Transdisciplinar e Experimental com Arquitetura e Urbanismo, cujo objetivo principal era criar uma semana que promovesse experimentações e permitisse a transdisciplinaridade de conhecimentos.
Dentro desta perspectiva, as professoras das disciplinas de Atelier e Expressão Gráfica, autoras do presente artigo, procuraram trabalhar uma metodologia de construção do ensino de projeto que promovesse a fusão entre os conhecimentos das linhas geratrizes de uma superfície e o estudo e execução do ato de projetar em uma estrutura preexistente.
Nesse contexto, foi construída a ideia da oficina “Arquitetura efêmera: possibilidades a partir de linhas e superfícies”, objeto de relato e reflexão do presente artigo, cujo objetivo principalera exercitar uma “metodologia de ensino de projeto”: a criação concomitante à execução da obra, utilizando-se de uma estrutura preexistente – o bambu. A oficina aconteceu em três dias, com uma carga horária de 16 horas, da projetação à execução.
O desafio foi ensinar e aprender através das “artes do fazer” (CERTEAU, 2013), e esse fazer a partir dos materiais e ferramentas disponíveis. Os limites demandaram experimentações antes e durante a execução definitiva, mas que promoveram as soluções arquitetônicas.