Os primeiros estudos sobre as repercussões do trabalho na saúde dos professores surgiram na década de 80. No Brasil esses estudos são mais recentes e aparecem no final da década de 90, quando se elevou consideravelmente a prevalência de problemas de saúde nas professoras e professores ocasionando o aumento das solicitações de licenças de saúde, e o absenteísmo, que geraram problemas nas escolas e insatisfação na profissão docente. Anterior a esse período a maioria dos estudos dedicados à saúde do trabalhador estavam focados em outras atividades laborais. (APPLE, 1997; CARLOTTO, 2002; DELCOR, N., S. et.al, 2004; GASPARINI et.al, 2005 & ARAUJO et.al., 2008). Essa emergência de estudos justifica-se pela necessidade de estudar as relações entre o conflito das professoras para adequaram-se as situações de trabalho educacional na sua maioria conflituosa e pouco favorável, e as tentativas de atenuar os efeitos prejudiciais dessa condição sobre a saúde, através do uso de medicamentos.