O intento deste artigo é demonstrar que a atual política de responsabilização docente da rede estadual paulista apresenta contornos de certa racionalidade econômica intrínseca ao processo de produção e reprodução das bases da sociedade capitalista sendo que tais pressupostos incidem diretamente no trabalho dos professores e na organização da escola.
Para tanto, compreender as formas de gestão atual que operam sobre o trabalho docente requer considerar que o deslocamento dos princípios da gestão empresarial para o espaço educacional são fenômenos da própria expansão capitalista. Tentar compreender os processos educativos isolados do movimento de produção da própria sociedade é aventurar-se em caminhos que não apontarão para respostas coerentes ao movimento do real, ou seja, serão devaneios que não explicam a complexidade em que vivemos.
(Párrafo extraído del texto a modo de resumen)