Nesse estudo, abordamos o tema do controle da subjetividade da criança e as implicações que esse controle traz para o mundo de movimentos da criança, em especial sobre o seu “brincar e se-movimentar”. Chamamos a atenção para uma visão “adultocêntrica” da infância, a qual, muitas vezes, desconsidera os verdadeiros interesses dos pequenos, privilegiando uma preparação para a vida futura.Consideramos que a valorização do brincar livre e espontâneo pode nos auxiliar a entender melhor a própria criança. Aos adultos (pais e professores) cabe o papel de configurar espaços de abertura para esses momentos. Não se trata de estabelecer formas e brincadeiras pré-moldadas, nem de dirigir todos os acontecimentos, mas de possibilitar à criança conhecer pelo seu brincar.